36 Perguntas que Mudaram o que Sinto por Você é um romance de Vicki Grant e foi baseado em um estudo real de psicologia e que ganhou popularidade graças ao The New York Times e a coluna Modern Love.
36 perguntas que mudaram o que sinto por você (36 questions that changed my mind about you)
Vicki Grant
Tradução Petê Rissatti
2019 | 252 páginas
Galera Record
Disponível em Amazon
Sobre Vicki Grant
Vicki Grant mora na Nova Escócia (Canadá), e é autora de 14 livros. Eles foram traduzidos para sete idiomas e sempre receberam reconhecimento da American Library Association, da Canadian Library Association e do Canadian Children’s Book Center. Ela adora ler, viajar e caminhar por uma praia de areia branca.
Sinopse
Hildy e Paul têm as próprias razões para participar de um estudo do departamento de psicologia da universidade local que tem o intuito de “facilitar uma proximidade pessoal e, talvez, resultar em um relacionamento”.
O experimento consiste em 36 perguntas, algumas inofensivas, outras nem tanto. As questões ajudam os dois a desnudar para o outro — e para si mesmos — sentimentos muitas vezes reprimidos.
Segredos são revelados; vulnerabilidades, expostas. Hildy e Paul chegam ao fim do questionário entre risos e lágrimas, e baiacus voadores! Mas a pergunta mais importante permanece: eles se apaixonaram?
36 perguntas que mudaram o que sinto por você
Se você pudesse perguntar alguma coisa a um estranho, qualquer coisa, o que perguntaria?
” Só porque algo é verdadeiro não significa que você tenha que gostar.”
Hildy e Paul têm essa oportunidade em 36 perguntas que mudaram o que sinto por você, escrito por Vicki Grant. A obra é inspirada em um estudo de psicologia da década de 1990 que testou os moldes de aproximação entre estranhos que poderiam resultar em um relacionamento.
Mas, no caso do nosso livro, Hildy é uma jovem que anda fugindo de relacionamentos porque ainda não se habituou a não criar muitas expectativas sobre o assunto, enquanto Paul faz o mesmo por uma razão diferente: ele, simplesmente, não quer se envolver.
Enquanto ele participa do estudo, promovido por uma faculdade local, apenas para ganhar o dinheiro pago aos participantes, ela tenta aproveitar ao máximo a experiência com a esperança de que o estudo a leve ao entendimento de sua própria vida.
A grande dúvida é: conseguirá essa improvável dupla responder a todas as perguntas – ou, com objetivos tão diferentes, eles não cumprirão a função de objetos de estudo?
” A ideia de todo mundo sobre o comum é diferente. Somos indivíduos. Circunstâncias diferentes. Influências diferentes.”
36 perguntas é um romance, daqueles água com açúcar, mas que é cheio de twists interessantes. É o meu tipo preferido de livro, então, devorei a obra em três dias. A narrativa é fluida e o modo com que os diálogos são construídos fazem com que a gente passe rapidamente pelas pouco mais de 200 páginas.
Quem é da época dos famosos “cadernos de perguntas” vai se identificar de cara com o formato – e até invejar não ter feito os questionamentos do livro. Afinal, perguntar algo como o número 8 seria bem mais interessante do que “quem você levaria para uma ilha deserta”.
Tá, talvez não mais interessante – mas, certamente, mais revelador.
Por fim, o livro me fez querer perguntar mais coisas a estranhos, pelo simples fato de que a resposta para as grandes perguntas, às vezes, vem de onde a gente menos espera. Nesses tempos de quarentena, é uma excelente leitura; além de esquentar o coração de quem curte um romancinho, faz com que a autodescoberta fique aflorada e se torne urgente. Quanto mais aprendermos sobre nós mesmos, respondendo às perguntas junto a Hildy e Paul, mais entenderemos o que está por vir nesse futuro tão incerto.
“Vou te ensinar uma coisa. O amor é como qualquer outra coisa. Você vai fazer besteira algumas vezes até acertar. Só não deixe de errar com vontade. Do contrário, não vale a pena.“
Super recomendo a leitura de 36 perguntas que mudaram o que sinto por você e desafio alguém a dizer que, ao fechar o livro, não teve modificado seu próprio julgamento sobre a obra.