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Conto ♥ Pessoas Café & Pessoas Chá

Existem, basicamente, dois tipos de pessoas no mundo. Não se trata daquele tipo clássico e retrógrado de divisão entre ‘pessoas de bem e pessoas do mal‘, ou tampouco de qualquer tipo de distinção que se valha de gênero, sexo, idade, etnia ou qualquer outro aspecto físico ou intelectual.

A classificação se resume em dois tipos bem simples de serem elencados, mas, talvez, não tão fáceis de serem compreendidos: existem as pessoas do tipo ‘café’ e aquelas do tipo ‘chá‘. Novamente, não que haja, necessariamente, uma superioridade em qualquer destas classificações. Longe disso.

A questão é mais próxima às diferenças do que similaridades, mais de qualidades do que de defeitos. Por exemplo, uma pessoa do tipo café, tem o condão de ser alguém capaz de incríveis transformações, tais como, uma reviravolta de humor após uma boa xícara de café pela manhã. Uma pessoa do tipo chá, por outro lado, tem o condão de ser extremamente pontual, especialmente no que diz respeito ao horário para se tomar chá.

Claro que, para toda regra existem exceções, mas, de maneira geral, a divisão não apresenta grandes falhas ou equívocos. É ainda possível que um indivíduo que sequer beba chá ou café faça-se constar na classificação, uma vez que, o ato de beber, em si, apesar de dar nome à classificação, não é o único definidor das categorias.

Como exemplo, uma pessoa do tipo chá, aguardando uma pessoa do tipo café, tende a se sentir irrequieta, já que a pontualidade não costuma ser a maior qualidade daquelas.

– Obrigada. – Agradeço a segunda xícara do meu chá predileto. Frutas silvestres com um toque de laranja. Fumegante.

Nenhum sinal dela. Será que não me reconheceu e foi embora? Acho que não estou tão diferente assim das minhas fotos das redes sociais, o cabelo mais curto – ok, muito mais curto -, as molas presentes, firmes e fortes ao invés do liso. A última foto tem o que? Um ano? Ok, mais de um ano. Não sou fã de sair em fotos e, é claro, as minhas mal são substituídas nas redes sociais. Bem… ok, acho que esse não seria o caso.

Clico na tela do Tablet e volto a ler o livro. Duas páginas parecem ser o limite, meus olhos insistem em desviar-se até a porta, e dela, para a tela do celular, aguardando alguma mensagem, telefonema, sinal de fumaça ou telegrama. Encaro a ampla janela. O céu do outono está com tonalidades de um azul que começa a se tingir de cor-de-rosa, amarelo e alaranjando, que encontram um azulado arroxeado de tirar o fôlego. Quase como se o pôr do sol disputasse uma corrida eterna com o nascer do sol, a definir qual deles é capaz de revelar o maior espetáculo. E que show, me perco observando as cores se fundindo, como se um exímio pintor estivesse utilizando o céu como sua tela, colorindo e me fazendo sorrir.

– Oi? – Minha atenção se volta para a garota estilosa que acaba de parar à minha frente, seu olhar dizendo claramente as desculpas pelo atraso. E seu sorriso dizendo, “sim, eu vim“. É claro que viria.

Sorrio de volta, é claro. Já experimentou ignorar o sorriso lindo de alguém do tipo café? É simplesmente impossível, porque, uma vez que você recebe algo assim, para além da ideia de educação e etiqueta, é como um ato involuntário. Não porque seja automático, mas porque é irrecusável retribuir, assim como brigadeiro.

Em dois segundos ou menos, já estou de pé e nós nos abraçamos, enquanto dizemos o quão felizes estamos em – finalmente – nos encontrar, pessoalmente. Não se trata de uma amiga que não se vê há muito tempo, mas de uma amiga de coração, que, na verdade, nunca se viu. Parafraseando Saint-Exupéry, ‘só se vê bem com o coração’ e foi exatamente assim que nos vimos desde o momento em que nos conhecemos, com a alma e o coração. Os sentidos, quase todos, dispensados de trabalhar, porque, o que valia, era sempre ouvir as ideias da outra ao ler cada palavra selecionada como os grãos do melhor café, cada frase formada como o preparo de um bom chá e cada sentimento formado como o primeiro gole da sua bebida favorita.

– Desculpe o atraso, de verdade! – Ela diz, em tom de quem acha que eu, como boa bebedora de chá, estaria furiosa.

Mas é sempre muito mais um misto de espera para a água do chá ferver do que, necessariamente, o ato de constatar que o chá acabou e que é impossível conseguir mais naquele momento.

– Imagina! – Respondo, checando a hora no celular. – Foram apenas dez minutos de atraso. – Eu sorrio e nos sentamos, uma de frente para a outra.

Começamos a falar do cardápio e faço questão de mostrar para ela a quase infinita lista de tipos de café gelado e quente que há. E, claro, mais uma lista enorme de chás quentes e gelados, dos quais já sou apta e apontar os favoritos e citá-los pelo nome e numeração do catálogo.

Ouço a primeira impressão dela sobre a cidade, o que é diferente, o que é parecido. E, claro, não podia faltar um ‘quanto morro!’. Sim, aqui tem morro à beça! Pergunto como foi a viagem e o descanso. Mas, não paramos em trivialidades, porque, pessoas tipo café e tipo chá, quando se encontram, não se perdem em discussões acerca da superioridade do café ou do chá.

Falo em como escrever é um desafio constante… é um reimaginar o imaginado, repensar o já pensado e recriar o já criado. É dar vida ao que já vive. É ser novo todos os dias, ainda que se conserve o antigo. É assustador. Como a ideia de beber café com pimenta.

Assustador, é pouco, ela diz. É aterrorizante. É se mostrar e deixar ser visto sem amarras. É deixar-se transparente para que todos vejam seu cerne, como um chá coado com água demais… Mas, é também, inspirador, ela completa. É razão e a ausência dela. É vida e completude.

Não posso discordar e, enquanto ela bebe mais café eu sigo para mais um chá. É exatamente deste tipo de ideia de que compartilhamos. Que o medo é capaz de nos mover, sair do lugar comum, impulsionar.

Impulsionar, ela repete. Sim, impulsionar. Nos leva às estrelas ou ao mais desconhecido pedaço do fundo do mar. Porque, ao mesmo que tempo que tanto sabemos e mais conhecemos, não chega a ser quase nada.

É porque somos irrelevantes, eu completo. O que vamos deixar aqui não será nem sequer uma sombra de quem fomos e, ainda assim, são apenas as nossas palavras, que são nossos atos, que permanecerão.

Serão eternos. Seremos eternos. Ela completa.

Similaridade do pensar. Harmonia. Reciprocidade. São os significados do que, mesmo distantes e, agora, em poucas horas, fomos capazes de sentir e transmitir uma à outra: sintonia. Talvez porque já o fizéssemos há mais tempo ou simplesmente porque, de um jeito ou de outro, algumas pessoas são do tipo café e outras são do tipo chá.

Este conto foi escrito em um projeto de escrita com a Kimberly, do blog It’s Kimby. Conheçam o blog dela, ela é linda, escreve lindamente e fala de vários assuntos de maneira adorável lá no It’s Kimby (sim, eu sou fã da Kimby! Se não estiver claro, melhor deixar aqui registrado!).

Conversávamos dia desses sobre escrever e em como seria quando nos encontrássemos pessoalmente. Definimos uma imagem para a postagem, uma palavra: sintonia. E minha imaginação voou para esse lado demonstrado aí no conto, brotando entre copos de café e xícaras de chá. Claramente – ou nem tanto –, eu sou a pessoa do tipo chá, que espera e faz parecer que 10 minutos foram uma eternidade e, ela, a descontraída garota tipo café. Ambas bem diferentes e, ainda assim, muito parecidas.

Kim, obrigada por sempre acompanhar meus contos insanos, melodramáticos e que não passam de visões certas e incertas do cotidiano. Você é uma sintonia que me impulsiona, não apenas pelo que diz quando lê um texto meu, mas também pelo que é capaz de refletir nas palavras tão bem pontuadas que costuma escrever entre um café e outro. Obrigada pelo café, ou, no caso, pelo chá.

Leia agora o conto que a Kim escreveu, está muito amor: clique aqui para ler!

Que a Força esteja com vocês!

xoxo

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  • Kimberly Camfield

    Aaaaaaaai Rê que conto lindo foi esse! Agora que ele saiu vou linkar lá no blog (mas amanhã, porque agora é meia noite e cheguei morta da aula agora haha) E vou precisar editar também o meu post e colocar algumas notas mais bonitinhas no final sobre você e o seu blog, depois dessa que você fez para mim haha Obrigada mesmo ❤
    Eu super me identifiquei com a parte do atraso das pessoas do tipo café. Sou atrasada por natureza e juro que não é de propósito. Às vezes eu até fico pronta vários minutos antes do horario de sair, mas por motivos desconhecidos sempre me atraso pra tudo!
    E sabia que na minha cidade tem muito morro? Muito mesmo! Nem preciso de academia pra fortalecer as pernas haha
    Enfim, acho que já deu pra entender que eu amei o conto né? Achei muito legal como apesar de termos usado imagens e a palavra de inspiração iguais, tivemos ideias bem diferentes, e é exatamente aí que reside a beleza de escrever.
    Beijão

    P.S.: concordo com tudo o que disse sobre escrever. É realmente um desafio constante. E mesmo quando relato coisas que nunca vivi e do ponto de vista de personagens que só existem na minha cabeça, não consigo evitar de me sentir um pouco nua. E sempre que penso no ato de escrever, lembro de um trecho do livro Budapeste, do Chico Buarque ” Porque minha mão seria sempre a minha mão, quem escrevia por outros eram como luvas minhas, da mesma forma que um ator se transveste em mil personagens, para poder ser mil vezes ele mesmo.

    responder
    • Retipatia

      Oi Kim minha linda! Eu amei demais fazer este projeto contigo! Acho que devemos fazer mais! ehehe Então, eu não sabia se tu era atrasada, mas tô contente que acertei nesse ponto kkkk Mas, acho que, também, é tudo um pouco de loucura da minha cabeça, então faz sentido se uma coisa não casar com a outra. ehehe A parte dos morros eu não fazia ideia, mas como em Beagá tem morro pakas, mais que o considerado normal kkkk Na verdade, é uma cidade só de morros! kkk
      Eu amei essa citação que você colocou aqui! <3 Reflete demais a minha ideia sobre a escrita, é um exercício enorme de perder o pudor e se mostrar, ainda que por detrás das palavras, acabamos revelando tanto do nosso íntimo que chega a ser absurdo. É um ato de ser você mesmo, sem, de fato, ser. É loucura demais! ehhe
      Obrigada mesmo linda!
      xoxo

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  • Andrea Marruana

    Vc escreve muito bem
    Seus textos me fazem refletir e repensar tudo que eu faço. Continuem assim eu quero acompanhar o trabalho de vocês

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    • Retipatia

      Oi Andrea! Obrigada, fico feliz que os contos sejam capazes de fazer pensar na vida cotidiana!!! <3 <3 Volte sempre! <3
      xoxo

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  • Lenise Battisti

    Fiquei na dúvida de “que tipo de pessoa eu sou”, eu sou viciada em café, não posso passar um dia sem tomar, mas pelas características que você apontou, acho que sou do tipo de café, pois me incomodo em esperar os outros e sou calma como uma boa xícara de chá. Acho que é possível gostar de uma bebida, mas ter características que combinem com a outra. Lindo texto!

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    • Retipatia

      Oi Lenise! Claro que dá pra gostar de um e ser do outro tipo! eheheh Como eu falei, gostar da bebida é só um pedacinho da classificação! rs <3 Obrigada! <3
      xoxo

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  • Erika Monteiro

    Oi Rê, tudo bem? Não sei se é porque esta semana estou demasiadamente emotiva, se é porque tenho repensado demais sobre o rumo que tomamos na vida e as consequências de nossas decisões, mas a cada texto que leio sinto um aconchego no coração. Você parece cada vez mais inspirada, fazendo surgir textos incríveis de situações ou emoções que nem sequer havíamos pensado. É verdade, há pessoas café do tipo café e do tipo chá. Pela sua descrição sou do tipo café, mas como você mesma descreveu são qualidades, como se estivéssemos analisando as características de determinado signo. É impressionante quando estamos em sintonia com alguém a quem queremos tanto bem. As vezes mal chega em nossas vidas se torna tão especial e nos faz sentir como se estivesse ali a vida toda. Brilho nos olhos, sorrisos, troca de segredos, conversas com um olhar, confidências… é preciso estar em sintonia para deixar que alguém assim entre e faça parte dos nossos dias, e os torne tão especiais. E você é do tipo café ou chá? Li o texto da Kim e ficou igualmente incrível, amei cada parágrafo. Beijos, e ótimo domingo. Érika =^.^=

    PS: obrigada de coração pelas palavras no último post, você não imagina o quanto seu “abraço virtual” foi importante. É um tempo de descobertas e mudanças pra mim e espero conseguir transmitir como é enriquecedor através dos meus textos. Fique tranquila, você conseguirá mais tempo para realizar tudo o que precisa. As vezes precisamos é descartar coisas que não nos servem mais para dar espaço a outras que irão engrandecer ainda mais nossas vidas. Muita luz, gratidão e felicidade pra você! =)

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    • Retipatia

      Oi Erika! Pra começar, tudo bem por aqui e espero que esteja por aí também! <3 Obrigada pelos elogios todos e por acompanhar sempre o blog, fico feliz que você ache que os contos estão cada vez melhores e que eles mostram detalhes que às vezes deixamos passar. Particularmente, sou do tipo chá, eheheh, porque eu detesto esperar pelas pessoas e acho sempre que estou fazendo papel de boba ao esperar. kkk Também amei o texto da Kim! Ficou muito amor! <3
      ps: sempre que precisar, estarei aqui, ainda que do outro lado da tela, pra mandar abraços e palavras queridas! Que a gente consiga sempre trilhar nossos caminhos da melhor maneira e desfazer de tudo que nos emperra no lugar!!! Obrigada de coração!!! <3

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  • Gislaine

    Eu sempre fui uma pessoa café, mas agora sou muito mas uma pessoa chá. Achei maravilhoso o seu texto e a forma como você parecia estar falando direto comigo, me conquistou e me prendeu na leitura de uma forma que eu nem sei explicar! Simplesmente incrível, Rê, como sempre. Quero saber mais sobre essas duas moças e essa sintonia linda que compartilham <3
    Literalize-se

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    • Retipatia

      Oi Gi! Ah obrigada linda! A narrativa desse foi um pouquinho diferente, quase uma conversa com o leitor mesmo, feliz demais que você gostou! Eu particularmente sou bem do tipo chá e não é só pelo gosto! ahahah <3 <3
      xoxo

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  • Kimberly Camfield

    Rê, eu tinha comentado nesse post lindo ainda sexta, maaaas, acho que como comentei pelo celular, não foi haha
    Não lembro de tudo o que falei naquele comentário, mas vou começar dizendo que sou muito pessoa do tipo café haha Sério mesmo, eu estou SEMPRE atrasada pra praticamente tudo, por motivos que até eu desconheço! E sabe o que reparei, tanto no meu texto quanto no teu, a pessoa do café chegou depois, enquanto a do chá esperava (já tomando um chá).
    E sabia que na minha cidade tem muito morro? Muito morro mesmo!
    E depois dessa nota lindinha que você fez em referência ao meu blog e a mim, vou precisar colocar uma pra ti no meu post também porque me senti mal por não ter colocado haha

    Ah e sabe o que eu achei mais legal? Que mesmo que tenhamos escolhido a imagem e a palavra de referência iguais, tivemos dois textos com propostas bem diferentes, e é exatamente aí que reside a beleza de escrever. E concordo exatamente com tudo o que disse nesse post sobre o assunto, escrever é um desafio constante. Sempre me sinto nua, mesmo quando falo sobre coisas que nunca vivenciei ou conto algo do ponto de vista de um personagem que só existe na minha cabeça.
    Uma das melhores definições que já li sobre o ato de escrever, está em um trecho do livro Budapeste, do Chico Buarque: “Porque minha mão seria sempre a minha mão, quem escrevia por outros eram como luvas minhas, da mesma forma que um ator se transveste em mil personagens, para poder ser mil vezes ele mesmo.”

    Beijos e obrigada por esse projeto <3

    responder
    • Retipatia

      Ok, sim, o outro comentário veio, mas eu demoro a vida para liberar os comentários aqui do blog, porque leio um a um a respondo todos e é mais fácil fazer isso quando vou liberar! ehehe Daí junta uma pequena grande bola de neve às vezes… rs Sim, a galera do chá só espera se tiver um chá pra beber, não gostamos de esperar sem ter o que bebericar… ahaha Gostei da similaridade dos textos neste ponto! <3
      Vou pular a parte do morro porque já falamos dela no outro comentário... rs
      Também acho incrível como a mesma referência pode levar a caminhos tão distintos, mas que, no fim das contas, encontram sintonia. Acho que foi o que, querendo ou não, conseguimos aplicar nos nossos textos e adorei muito isso! <3
      E você me fez querer desejar esse livro, só pra constar! <3 Obrigada por tudo! <3
      xoxo

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  • Josy Souza

    Sempre tão tão tão lindo… Amei demais. Toda sua bela escrita que fala direto com o leitor ♥ Ah, garota, você é incrível!
    Ps.: Sou uma pessoa chá, e por coincidência, eu realmente gosto de chá ♥
    Beijos

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    • Retipatia

      Oi Josy!!! Ah que amor suas palavras! Fico muito contente em saber que gosta da escrita! <3 Eu também sou uma pessoa chá, que realmente gosta de chá! eheh <3 <3
      xoxo

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  • Graziele

    Vi primeiro o conto no blog dela e amei, então vim ver o seu e amei também! ♥ Sintonia foi o que tiveram vocês duas nesses posts conjuntos, hehehe! Eu acho que sou uma mistura de pessoa café/pessoa chá, depende do dia, sabe? Gostei muito das definições que você deu e adoro contos de amizade! Bjs

    https://eueminhaestupidez.blogspot.com.br/

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    • Retipatia

      Oi Graziele! Ah que bom que gostou do nosso projeto e curtiu as publicações! Também achei que teve muita sintonia! ehehe <3 <3 Obrigada pela visita! <3
      xoxo

      responder
  • Fernanda Yano

    Oiee

    Que lindo!! Seus textos são incríveis.
    Você escreve muito bem!
    Adoro sua escrita e seu blog também. E sempre é muito bom passar por aqui.
    Amei demais o texto e eu sou uma pessoa chá. rs. E pra variar e coincidentemente sou apreciadora de chás. rs
    Parabéns!!!

    bjs
    Fernanda

    responder
    • Retipatia

      Oi Fernanda! Own, muito obrigada! Fico super feliz em saber que você gosta dos contos e do blog, é um espaço que me esmero muito para que as pessoas possam apreciar também! E bem-vinda ao clube das pessoas do tipo chá, que também apreciam chás! ehehehe <3 <3
      xoxo

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  • Kamylla Prado

    Adorei o conto e as colocações, acho que, pelo conto, sou mais tipo chá do que tipo café. Apesar que meu humor dá uma boa variada dependendo da situação, não é tão pontual quanto queria que fosse. Na verdade, acho que depende do meu dia. Parabéns pelo conto e pelo blog. Continue <3

    responder
    • Retipatia

      Oi Kamylla! Confesso que meu humor também é bem instável, ainda que eu me considere alguém do tipo chá… rsrsrs Obrigada pela visita, fico contente que tenha gostado do conto! <3
      xoxo

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  • Luana Souza

    Rê, seus contos não são insanos! São incríveis, e eu fico me perguntando de onde tira tanta criatividade. Mesmo eu gostando muito de chá, não imaginava criar pessoas “café” e “chá” e encaixá-las em dos grupos de acordo com seu jeito… ou seu atraso. Eu, com certeza, sou uma pessoa chá, pois fico esperando. Pontualidade é algo sério pra mim, desde chegar na hora, até a xícara quentinha às 5 da tarde (bem britânico mesmo).

    Enfim, espero que vocês duas possam compartilhar dessa criatividade pessoalmente um dia, cada uma com sua devida xícara <3

    responder
    • Retipatia

      Oi Lu! Somos team tea por aqui! ehehehe Obrigada, fico muito contente que você goste dos contos e veja criatividade neles! <3 Eu já fui mais pontual na vida, hoje em dia, nem tanto, mas ainda assim acho que sou uma pessoa chá... ehehe <3
      xoxo

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  • Segredos da Juh Costa

    uaaall que texto mais espetacular. Amo fazer leituras longas mas que me prendam a atenção e foi exatamente assim que aconteceu. Foi um diálogo com várias situações em que confesso que me presenciei. Sou bem variada no humor mas eu me classificando fico com o chá hehe.
    Parabéns pela excelente escrita e criatividade.
    Beijinhos e sucesso!

    http://www.segredosdajuhcosta.com

    responder
    • Retipatia

      Oi Juh!!! Que bom que o conto conseguiu prender sua atenção! <3 Bem-vinda ao team chá! ehehehe <3 Obrigada!!! <3
      xoxo

      responder
  • Rackel

    Oi! Acho que sou os dois, café na emoção e chá nas obrigações rsrs Bjos ❤

    responder
  • Amanda

    Gente, que conto lindo! Adorei a ideia de vocês duas de fazer contos inspiradas em uma amizade tão bonita. Eu também tenho uma amiga (uma irmã) que conheci primeiro pelo coração e só depois de muitos e muitos anos nos encontramos pessoalmente. E, assim como no seu conto, eu sou uma pessoa chá e ela com certeza é café. Me identifiquei muito com o que você escreveu.

    Parabéns pelo conto!
    Beijos!

    responder
    • Retipatia

      Oi Amanda! Muito obrigada! Amizades virtuais às vezes são tão ou mais importantes que as ‘físicas’, por assim dizer! rsrs É muito bom quando conhecemos pessoas que nos cativam, ainda que não estejam presentes, mas do outro lado da tela! <3
      xoxo

      responder
  • Jéssica Miguel

    Amiga, amei o conto. Mas eu não sei em qual tipo me encaixo. 🙁

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    • Retipatia

      Oi Jess!!! ehehe A gente pode providenciar um misto de café e chá para você, não se preocupe!!! ehehe <3
      xoxo

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  • Gilvana Rocha

    Que massa esse texto, eu não vivo sem uma boa xícara de café, começar o dia sem ele é impossível…Mas acho que sou uma pessoa tipo chá, pois odeio atrasos e de deixar as pessoas esperando, se bem que um chazinho para dormir é maravilhoso…Amei!

    http://www.livrosemretalhos.com.br

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    • Retipatia

      Oi Gilvana! Obrigada! Acho que dá para ser uma pessoa chá, mas que também não viva sem um bom e velho cafezinho! ehehe Um chazinho na hora de dormir é mesmo uma delícia, també adoro! <3
      xoxo

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  • Flavi

    Nossa, que legal ela ter escrito esse texto, escreve super bem!!
    Faz tempo que não apareço por aqui né? Mas to voltando aos poucos ahhahaha, em breve volto com tudo!
    Eu acho que sou uma pessoa muito “chá” ta. Hhahahaa brincadeiras a parte, mas meu pontualismo com certas coisas é irritante os outros de outros, como pessoas café hhahhahaha.

    responder
    • Retipatia

      Oi Flavi!!! Faz tempo meeesmo! eheh Que bom que está de volta! <3
      Eu não sei se ficou claro na explicação do fim do post, mas o texto aqui do blog fui eu quem escreveu e a Kim escreveu outro texto, no blog dela, com o mesmo tema, palavra e imagem! <3
      Eu costumava ser beeem mais pontual, mas, em vários casos, sou eu quem sempre acaba esperando pelas pessoas, então, sou bastante 'chá', por assim dizer! ehehe 🙂
      xoxo

      responder
  • Heloísa

    Que belo texto! Acho que sou uma pessoa do tipo “chafé” hahahaha
    Encontrei várias características em ambos.
    Adorei o texto, belas palavras que nos levam a fazer uma autorreflexão

    responder
    • Retipatia

      Oi Heloísa! Ah que bom que gostou! Acho que dá pra ser um pouco café e um pouco chá! ahaha Obrigada! <3
      xoxo

      responder
  • Sueli

    Nossa que texto mais interessante nesta classificação de pessoas todas com suas qualidades e peculiaridades.adorei essa visão em seu conto.bjssss

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  • Bárbara

    Ahh que amor eu adorei a leitura ❤️ Acho que sou chá com um toquinho de café

    ❤️❤️

    responder
    • Retipatia

      Ah feliz que tenha gostado Bárbara!!! <3 Ehehe é uma boa misturinha essa de chá e cadinho de café, sem dúvidas! <3
      xoxo

      responder
  • Aline Souza

    Simplesmente amei seu texto… amo chá mas sou definitivamente o tipo de pessoa café! rsrs

    responder
    • Retipatia

      Oi Aline! Ah obrigada!! Feliz que gostou! <3 <3 Dá totalmente pra amar chá e ser café! eheheh 🙂
      xoxo

      responder
  • Talita Carbone

    Tô apaixonada pelos seus textos. Você escreve muito bem. Excelente conto, amei! <3

    responder
    • Retipatia

      Oi Talita! Muito obrigada, fico feliz em saber que gostou do conto e da escrita! <3 <3
      xoxo

      responder
  • Kim

    Que texto lindo Rê!
    Conseguiu transmitir parte do que sinto quando escrevo e como eu me imagino conhecendo algumas amigas virtuais.

    responder
    • Retipatia

      Oi Kim! Ah obrigada linda! Que legal que o texto coincidiu com suas sensações, fico feliz em saber disso!!! <3 <3
      xoxo

      responder
  • Mj Pinto Basto

    Sou sem dúvida café e agora que li o seu conto revi várias amigas chá. Serenas, pontuais sem que nada as atropele…. preciso de algum chá para a vida também

    responder
    • Retipatia

      Oi MJ! As “classificações” do conto fazem a gente pensar em nós mesmos e em várias pessoas conhecidas, não é mesmo?! ehehe Um chá é sempre o balanço perfeito para o café e vice-e-versa! 🙂
      xoxo

      responder