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Phantastes ♥ George MacDonald

Resenha do livro Phantastes de George MacDonald, publicado em edição de luxo pela Thomas Nelson Brasil.

Phantastes. O nome já inspira algo fantástico e, ao adentrar as páginas desse conto de fadas, o que você vai descobrir está bem além do fantástico. É um mundo tão novo quanto antigo, tão belo quanto terrível e, ao mesmo tempo, é um dos berços de várias histórias e outras terras incríveis às quais já conhecemos como a Terra Média, Nárnia e o País das Maravilhas. Vem conhecer Phantastes!

Phantastes
George MacDonald
Tradução José Fernando Cristófalo
Thomas Nelson Brasil | 2020 | 288p.
Disponível em Amazon
“Ouvi dizer que, para os que entram no Reino das Fadas, não há volta. Devem continuar e atravessá-lo. Como, eu não faço a menor ideia.”
Resenha do livro Phantastes de George MacDonald, publicado em edição de luxo pela Thomas Nelson Brasil.

Sobre George MacDonald

George MacDonald (1824-1905), o pai da fantasia moderna, foi um gigante intelectual e pioneiro da literatura fantástica moderna. Seus textos influenciaram grandes nomes do final do século XIX e início do século XX, como J.R.R. Tolkien, G.K. Chesterton, Lewis Carroll, W.H. Auden e, claro, C.S. Lewis, que o considerava o seu grande mestre. Lewis, aliás, declarou que tudo o que escreveu foi influenciado por George MacDonald.

Resenha do livro Phantastes de George MacDonald, publicado em edição de luxo pela Thomas Nelson Brasil.

Sinopse de Phantastes

“Ouvi dizer que, para os que entram no Reino das Fadas, não há volta. Devem continuar e atravessá-lo. Como, eu não faço a menor ideia.” A obra de fantasia clássica que influenciou C.S. Lewis e J.R.R. Tolkien, considerada uma das obras mais importantes de George MacDonald, é a história do jovem Anodos e suas aventuras no reino das fadas que, em última análise, revelam a condição humana.

“Escrevo não para crianças”, disse George MacDonald, “mas para crianças, sejam elas de cinco, cinquenta ou setenta e cinco anos”. Tudo escrito com um capricho inocente e um anseio cheio de alma, o coração da jornada de Anodos através do Reino das Fadas revela uma busca espiritual que requer uma entrega de si mesmo.

Resenha do livro Phantastes de George MacDonald, publicado em edição de luxo pela Thomas Nelson Brasil.

Phantastes: a história de Anodos

Depois da morte de seu pai e, ao completar vinte e um anos, Anodos é agora o responsável legal pelos negócios da família. Com isso, herdou também o antigo espaço de trabalho de seu pai, uma antiga escrivaninha. Logo na sua primeira empreitada para conhecer todos os conteúdos da escrivaninha, Anodos se depara com algo inesperado: uma pequena portinhola secreta e, dela, sai também uma pequena mulher belamente vestida. A princípio Anodos mal pode acreditar no que vê, mas ela logo se transforma em uma mulher de tamanho humano e lhe diz que, no dia seguinte, ele encontrará o caminho para o Reino das Fadas.

Ao despertar Anodos se vê em seu próprio quarto ainda que, de certa maneira, em um lugar completamente diferente. Parte do quarto cedeu espaço às árvores, flores, riacho, mata e terra da floresta do Reino das Fadas. E assim, com o caminho aberto, ele parte em sua jornada que será, antes de mais nada, de descobertas idílicas.

“O tamanho não é nada, o conteúdo é que importa. Trata-se de mera questão de relação.”
“Confie no Carvalho – disse ela -, confie no Carvalho, no Olmo e na grande Faia. Tome conta da Bétula, pois, embora ela seja honesta, ainda é muito nova para ser imutável. No entanto, se afaste do Freixo e da Amieiro, pois o Freixo é um ogro – você o reconhecerá por seus dedos grossos -, e a Amieiro o sufocará com sua rede de cabelos se você permitir que ela se aproxime durante a noite.”
“Mas, mesmo ali, fui atingido por um silêncio absoluto. Não ouvi o canto de nenhum pássaro nem o zumbido de um inseto. Nenhuma criatura viva cruzou meu caminho. Contudo, de alguma forma, todo o ambiente parecia estar apenas dormindo e, mesmo nesse estado, um sentimento de expectativa pairava no ar. Todas as árvores pareciam ter uma expressão de mistério consciente, como se dissessem para si mesmas:’ Nós podemos, se o fizermos’. Todas apresentavam um aspecto grave. Então, lembrei-me de que a noite é o dia das fadas e, a Luz, seu Sol. Assim, pensei: ‘Tudo dorme e sonha agora: quando a noite vier, será diferente’.”
“Você é um jovem corajoso se tem alguma ideia do que está enfrentando, mas precipitado se não sabe de nada. E, me desculpe, seu caso deve ser o segundo, pois você não parece muito bem-informado sobre o país e seus costumes. Mas ninguém vem aqui a não ser por alguma razão, seja ela conhecida pela própria pessoa ou por quem a comanda; então, deve agir conforme desejar.”
“Assim como pode se ter uma noção da natureza de um homem a partir do tipo de casa que ele construiu, caso tenha seguido seu próprio gosto, também é possível, sem ver as fadas, dizer como qualquer uma delas é ao olhar a flor até sentir que a compreende. Pois exatamente o que a flor diz a você, o rosto e a silhueta da fada o dizem; só que muito mais claramente, uma vez que um rosto e uma figura humanos conseguem expressar mais que uma flor.”

Phantastes: conhecendo o Reino das Fadas

É incrível como a jornada de Anodos nos desperta para várias coisas ao longo da história. O Reino das Fadas nos evoca os contos de fadas antigos, com criaturas benevolentes e algumas maquiavélicas e, ao mesmo tempo, com algumas que não são nem uma coisa, nem outra. Acompanhar a trajetória de Anodos é como desbravar o Reino das Fadas e descobrir maravilhas escondidas a todo momento.

Especialmente porque a linha narrativa de Phantastes não segue objetivamente um único fluxo. Ao longo do trajeto alguns personagens secundários surgem, alguns ressurgindo durante a história, mas é como se Phantastes se fizesse em pequenos ciclos, pequenas odisseias que surgem, desenvolvem, passam e o personagem segue adiante. Vez ou outra, se lembrando do que aconteceu ou relacionando algo a algum personagem que conheceu.

É um ciclo narrativo muito diferente das fantasias que temos hoje, até mesmo pelo caráter de conto de fadas que a história possui. Então, é legal lembrar que não é precisamente uma jornada como a de Frodo e o Um Anel para salvar a Terra Média, com vários desdobramentos voltados para o mesmo fim. Um conto de fadas e, em especial os antigos contos de fadas, tem um quê de simplicidade em algumas resoluções em suas histórias e explicações que, por vezes, o leitor de hoje sente como pouco. Mas está longe de ser. Muitas vezes (ou em todas elas), em Phantastes, a jornada desbravada é muito mais importante que o desfecho final. O que se vê, sente, aprende e a proposta em si é muito mais relevante do que derrotar o dragão no fim do dia.

Resenha do livro Phantastes de George MacDonald, publicado em edição de luxo pela Thomas Nelson Brasil.
“Se todas as flores têm fadas, não posso determinar, não mais do que poderia ter certeza de que todos os homens e mulheres têm almas.”
“Ao passar por um grupo de altos cardos, vi-os repletos de carinhas miúdas que espreitavam todos atrás de sua flor. De igual sorte, recuavam com agilidade. Eu os escutava falando entre si, evidentemente com a intenção de me fazer ouvir, mas eles sempre se escondiam por trás de seu ramo quando eu olhava em sua direção.”
“Ele começou uma história sem um começo e que nunca terá um fim.”
“Creio que me sinto como uma mulher algumas vezes. Sinto-me assim nesta noite e sempre que a chuva pinga do meu cabelo, pois existe uma velha profecia em nossa floresta que diz que seremos homens e mulheres como vocês.”
“Então preste atenção, veja minha armadura – eu a tirei e sucedeu comigo o que aconteceu a ele. Eu, que antes era orgulhoso, agora sou humilde. Mesmo assim, ela é terrivelmente bonita: cuidado. Nunca essa armadura deverá ser restaurada, a menos que, pelos golpes dos duelos dos cavaleiros, o último grão desapareça de cada lugar que o machado da batalha e a espada de malfeitores ou nobres inimigos tenham atingido. Só aí eu levantarei a cabeça de novo e direi para o meu escudeiro: ‘Cumpra teu dever novamente e faça esta armadura brilhar’.”

Phantastes: a narrativa de George MacDonald e a Introdução de C. S. Lewis

Falando sobre a questão dos ciclos da história, ou das histórias que surgem dentro da história de Anodos, um fator que merece destaque é acerca da narrativa de George MacDonald. Ela se presta a muito mais do que apresentar ao leitor as cenas da história ou os pensamentos de cada personagem, ela também reflete e filosofa pelo caminho. É claro que se trata de um livro traduzido nos dias de hoje, mas é bom lembrar que Phantastes foi lançado originalmente em 1858, então não espere exatamente uma prosa contemporânea. Além disso, o fluxo narrativo que encontramos, reflete ao mesmo tempo sua época, as crenças do escritor e também paradigmas que hoje são contestados, assim como as ideias bem revolucionárias se considerarmos ter sido escrito no século XIX.

Um ponto interessante a ser observado sobre a questão da narrativa de MacDonald, está na própria Introdução feita por C. S. Lewis, presente na edição da Thomas Nelson Brasil e que já traz uma prévia do que está por vir nas páginas de Phantastes. Em vários momentos, Lewis cita o brilhantismo de MacDonald, destacando como a história é, por muitas vezes, mais importante que a narrativa, tanto quanto em como ela oscila em momentos secos e diretos tanto quanto à floreios e tradições de pregações. O que, de modo algum, tira de Macdonald o título dado por Lewis, em falta de definição mais adequada, de gênio literário.

“Se definirmos a literatura como uma arte cujo meio são as palavras, então, certamente, MacDonald não tem lugar na primeira fila, quiçá nem mesmo na segunda. De fato, há passagens em que a sabedoria e (ousarei chamar de) a santidade em seu interior triunfam sobre, e até mesmo pulverizam, os elementos mais básicos em seu estilo: a expressão torna-se precisa, convincente, econômica, adquirindo um aspecto cortante. Porém ele não mantém esse nível por muito tempo. A textura de sua escrita é indistinta como um todo e, por vezes, hesitante. Tradições ruins de pregação também estão presentes; há, algumas vezes, uma verbosidade não conformista, em outras, uma velha fraqueza escocesa por floreios […] ainda em outras, uma excessiva doçura extraída de Novalis. Porém isso não o descarta aos olhos do crítico literário. O que ele faz de melhor é a fantasia – fantasia que flutua entre a alegoria e o mitopeico. E isso, em minha opinião, George realiza melhor que qualquer outro.” Trecho da Introdução de Phantastes, por C. S. Lewis
Resenha do livro Phantastes de George MacDonald, publicado em edição de luxo pela Thomas Nelson Brasil.
“Os vaga-lumes acendiam aqui e ali, desaparecendo no grande universo. O falcão da noite quebrava toda a harmonia e tranquilidade com seu recorrente e destoante guincho. Inúmeros sons desconhecidos saíram da escuridão misteriosa, mas eram do tipo que aparece no crepúsculo, oprimindo o coração com uma pesada atmosfera de amor e anseio indefinidos, como a de um sonho. Surgiram os odores da noite, banhando-me naquele exuberante pesar que lhes é peculiar, como se as plantas fossem regadas por lágrimas do passado. A terra me atraía ao seu âmago, e eu me senti como se pudesse cair ao chão e beijá-la. Esqueci-me de que estava no Reino das Fadas e parecia estar caminhando em uma noite perfeita de nossa velha terra mãe.”
“[…] como é possível a beleza e a feiura viverem tão próximas uma da outra? Mesmo com sua aparência alterada e sua face de repugnância; desiludido com as crenças que tinha sobre ela; sabendo que era conhecida como um sepulcro vívido e ambulante, sem fé, ilusória e traidora; apesar de tudo isso, achava-a linda.”
“Mas me diga como ela pode ser tão bela sem ter um coração – sem nem mesmo um lugar para um coração?”
“Mas o que a torna bela é o fato de que, embora não ame homem algum, ela ama o amor de qualquer homem. Assim, quando encontra um, seu desejo de enfeitiçá-lo e ganhar seu amor, a torna adorável – uma beleza autodestrutiva, entretanto.”
“[…] aprendi que o melhor modo de lidar com alguns tipos de pensamentos dolorosos é desafiá-los a fazer o pior que podem; é deixá-los mentir e corroer seu coração até se cansarem. Então você descobrirá que ainda tem um resíduo de vida que eles não são capazes de matar.”
Resenha do livro Phantastes de George MacDonald, publicado em edição de luxo pela Thomas Nelson Brasil.

Phantastes: berço da Terra Média, do País das Maravilhas, de Nárnia, da Terra do Nunca e tantos mais…

E já que chegamos em C. S. Lewis, um dos deleites da leitura de Phantastes é que ele é como observar o desabrochar de mundos que já conhecemos tão bem nos dias de hoje. Em dado momento, me vi pensando em uma cena específica de As Crônicas de Nárnia, outras, retornei até o conto de Hans Christian Andersen, A Polegarzinha, com as pequenas fadas travessas que surgem na jornada de Anodos. E, falando em Fadas, aquelas que encontramos na Terra do Nunca também encontram uma sinergia com o Reino das Fadas de Phantastes.

Ou mesmo, como não se deparar com uma música e não lembrar em como Tolkien recheia suas histórias também com elas? Há também passagens específicas que fazem pensar na passagem mágica para Nárnia, através do guarda-roupa, ou mesmo na arteira sombra do Peter Pan. E não é fato que um ou outro conto de fadas conhecido nos lembra da máxima de que as aparências enganam? Lembra-se dos espelhos pelos quais Alice (sim, a do País das Maravilhas) se depara? Temos enigmáticos espelhos aqui, afinal, “Todos os espelhos são mágicos.”.

São criaturas que surgem, que se vão, um cavaleiro, um dragão e quem sabe, uma estátua, mas não apenas qualquer estátua, a mais bela de todas elas.

“Numa terra como esta, com tantas ilusões em todo lugar, preciso de seu auxílio para desencantar as coisas em suas verdadeiras cores e formas. E eu não serei enganado pelas futilidades da multidão comum. Não verei beleza onde não há. Ousarei encarar as coisas como elas verdadeiramente são. E, se tiver de viver no deserto em vez de no paraíso, viverei consciente de onde estou vivendo.”
“A alegria não pode revelar as verdades mais profundas, embora a mais profunda verdade deva ser a mais profunda alegria.”
“Toda a história era minha, pois assumia o lugar do personagem que mais se parecia comigo. Daí, sua história passava a ser minha, até que, fatigado de viver anos em apenas uma hora, ou chegando ao meu leito de morte, ou ao fim do volume, eu despertava, subitamente surpreso, consciente de minha vida presente, reconhecendo as paredes e o teto sobre mim e descobrindo que sorrira ou chorara apenas em um livro.”
“Os que acreditam na influência das estrelas sobre os destinos dos homens estão, pelo menos em sentimento, mais próximos da verdade que aqueles que consideram os corpos celestes apenas obedientes a uma lei externa, em nada afetando suas vidas. Tudo o que o homem vê tem a ver com o homem. Mundos não podem existir sem uma relação entre si.”
“Aliás, quantos amantes nunca podem fazer nada além de se aproximar como se estivessem vendo um ao outro através do espelho; parecem conhecer, mas jamais conhecem a vida interior, jamais entram na outra alma; e por fim partem senão com a vaga noção do universo em torno de cujas bordas eles giraram por anos?”

As mulheres em Phantastes: salvadoras do herói

Aproveitando a deixa sobre a mais bela de todas elas, é interessante, ao ler, observar o papel da mulher na história. Por mais que Anodos seja, de fato, o herói que acompanhamos a jornada, são as mulheres que lhe salvam a todo instante. Ora com uma informação, ora com algum ato de coragem. Ao mesmo tempo, assumem, por causa disso, papeis diversos, ora da amante, ora da mãe, da irmã, amiga. São elas que permeiam a jornada ainda que, de certa forma, nem sempre sua importância seja plenamente reconhecida na história. O que não impede o leitor de tirar suas próprias conclusões diretamente do século XXI e vislumbrar como cada peça se encaixa, formando, no todo, o Reino das Fadas. Formando a fantasia exímia dos contos de fadas que está presente em Phantastes.

Isso porque Phantastes fala, antes de mais nada, das dores e maravilhas que representam o existir, o ser, o viver. A narrativa reflexiva e cíclica com inícios, meios e términos a todo instante no arco geral de Phantastes, nos quer dizer mais do que qualquer aprendizado aqui e ali trouxe sobre a aparência enganar, confiança ou crença. Antes de tudo, quer mostrar como tudo gira ao mesmo tempo, como a vida ressoa por todos os lados enquanto você existe. Quer dizer ei, olha só como existe uma miríade de histórias dentro de você, enquanto você segue a sua própria jornada. Afinal, a vida nunca é sobre uma coisa só.

Uma leitura mais que recomendada não apenas aos amantes das histórias de Tolkien, Lewis, Carrol e tantos mais. Mas, especialmente para todos aqueles que acreditam que não existe idade para se perder (e se encontrar) em um conto de fadas!

“Somente no silêncio e na escuridão da noite da alma é que as estrelas do firmamento interior mergulham na superfície inferior dos reinos cantantes além, brilhando na consciência do espírito.”
“A resistência deve conquistar o que a força não consegue alcançar.”
“As lágrimas passadas constituem a força do presente.”
“Então, primeiro, conheci o prazer de ser humilde, de dizer para mim mesmo: ‘Eu sou o que sou e nada mais. Eu falhei! Eu me perdi!’. Olhei ao meu redor. A sombra não estava em lugar algum. Logo descobri que não havia perdido a mim mesmo, mas apenas a minha sombra. Da mesma maneira, aprendi que é melhor, mil vezes mais, para um homem orgulhoso cair e ser humilhado do que manter a cabeça em seu orgulho e ilusória inocência. Aprendi também que aquele que almeja ser um herói acabará sendo apenas um homem.”
“O próprio fato de que qualquer coisa morre implica a existência de algo que não pode morrer, que deve tomar outra forma, como a semente que morre ao ser plantada, ressurgindo de novo, ou, em uma existência consciente, pode talvez continuar rumo à uma vida puramente espiritual.”
“[…] é por amar, e não por ser amado, que alguém pode chegar o mais perto possível da alma de outra pessoa.”
Resenha do livro Phantastes de George MacDonald, publicado em edição de luxo pela Thomas Nelson Brasil.

Aleatoriedades

A edição de Phantastes está um deleite, além de uma luva decorada, tem capa dura, folhas decoradas e ainda conta com as ilustrações de John Bell (1894) ao longo do texto, trazendo uma aura perfeita para a obra de George MacDonald. O livro foi recebido em cortesia da Thomas Nelson Brasil.

Para quem é fã de contos de fadas e histórias místicas, as recomendações não poderiam ser diferentes: Contos de Fadas em suas versões originais e Os Melhores Contos de Fadas Nórdicos, ambos da Editora Wish (Cupom RETIPATIA5 na Loja Wish).

Que a Força esteja com vocês!

xoxo

Retipatia
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  • Angela Cunha

    Se você tivesse ideia do quanto admiro seu trabalho, do quanto essas fotos são importantes para mim, você as faria a todo momento(tá, eu sei que dá trabalho rs foi só um elogio mesmo)
    Mas eu amo ver essas cores e a alegria que cada foto me proporciona!!!
    Eu já amei ver e ler sobre esse livro no Insta e ver assim, cada letrinha, cada viagem, cada sentir, é mais lindo ainda!
    Ainda mais que o livro traz tanto além da fantasia, dos contos de fadas e não fadas.
    Fora a edição linda da Editora!!!!
    Sim, preciso ler!!!
    Beijo

    Angela Cunha/O Vazio na flor

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