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Bambi ♥ Felix Salten

Resenha de Bambi, de Felix Salten, publicado em edição ecológica pela Editora Wish em 2019.

Talvez ao ler o nome Bambi a primeira referência que lhe venha a cabeça seja a animação da Disney, que foi inspirada no livro de Felix Salten. O que você talvez não imagine é que tem um mundo inteiro a ser desbravado no livro de Salten, que a animação não revelou.

Bambi: a história de uma vida na floresta (Bambi: Eine Lebensgeschichte aus dem Walde)
Felix Salten
Tradução Petê Rissatti
Editora Wish
2019 | 240 páginas
Disponível em Loja Wish
“Ele veio ao mundo no meio da mata, em uma daquelas pequenas clareiras pequenas e escondidas da floresta que aparentemente ficam abertas por todos os lados, mas que por todos os lados estão protegidas.
Também havia pouco espaço lá, suficiente apenas para ele e sua mãe.
Ali ele se ergueu, cambaleou alarmado sobre as pernas finas, fitou abobalhado com olhos turvos que nada viam, deixou a cabeça pender, tremia muito e ainda estava completamente aturdido.”
Resenha de Bambi, de Felix Salten, publicado em edição ecológica pela Editora Wish em 2019.
Sobre Felix Salten

Felix Salten foi um autor austríaco e crítico de Vienna nascido em 1869. Seu mais famoso trabalho é “Bambi – A história de uma vida na Floresta” (1923). Por ser neto de um rabino ortodoxo, seu livro “Bambi” foi banido da Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial, mas Salten escreveu outras dezenas de títulos até seu falecimento, em 1945. Bambi é considerado o primeiro livro ambientalista publicado.

Resenha de Bambi, de Felix Salten, publicado em edição ecológica pela Editora Wish em 2019.
Sinopse de Bambi: a história de uma vida na floresta

A vida de Bambi na floresta começa feliz tranquila com seus amigos e os primos de Bambi, o frágil Gobo e a bela Faline. Mas o inverno chega, e Bambi descobre que a floresta está em perigo. A primeira nevasca torna a comida difícil de encontrar. O pai de Bambi, um belo cervo, desaparece na mata, deixando Bambi e sua mãe sozinhos. E então há o homem, que vem para a floresta com suas armas de fogo. Em uma narrativa emocionante e encantadora, Bambi precisará enfrentar uma jornada cheia de dificuldades para se tornar o Príncipe da Floresta.

Bambi: a história de uma vida na floresta

A história de Bambi, no Brasil, foi popularizada pelo filme da Disney lançado em 1942. O detalhe, desconhecido por muitos, é que a animação foi inspirada no livro de mesmo nome, Bambi: a história de uma vida na floresta, do austríaco Felix Salten, lançado em 1923.

“É preciso aprender a viver… e estar atento.”

Traduzida para o inglês em 1928, a história de Salten já era um sucesso quando do lançamento do filme, quase vinte anos depois. Além disso, o livro de Salten, que encontra semelhança com uma fábula, chegou a ser banido da Alemanha por Hitler, em 1936. O autor também teve que deixar a Áustria em 1930, por ser judeu, se mudando para a Suíça com a família.

Bambi: mais que uma fábula

A semelhança de Bambi à uma fábula, é bem elucidada na edição da Editora Wish através do Prefácio do tradutor Petê Rissatti, invocando a definição de Nelly Novaes Coelho. Sendo a fábula uma “Forma narrativa breve que […] visa dar uma lição aos homens. Suas personagens são animais falantes que se comportam como humanos.” Contudo, como destaca Rissatti, apesar da descrição dos animais de forma a relacionar sentimentos humanos, o principal motivo de dor da história está relacionado ao ser chamado de “Ele“. Uma referência ao homem versus o mundo animal que pode ser interpretado de várias formas ao longo da história.

“Bambi é um livro de cisões, fissuras. Como a própria vida – seja humana ou animal -, cada minuto traz possibilidades, cada escolha traz consequências, e nenhuma decisão que tomamos se concretiza impunemente.” Prefácio de Petê Rissatti

E, por falar em história, a que vamos encontrar em Bambi é repleta de simbolismos e metáforas, utilizados para nos apresentar a criatura Bambi desde o seu nascimento e os percalços até chegar à vida adulta.

Da narrativa de Felix Salten à vida de Bambi

Aqui, a narrativa bonita, melódica e que busca valorizar os pormenores e cada detalhe que compõe a natureza, vai trazer, a princípio, um Bambi a conhecer o mundo. Sua ignorância pueril chega a ser bela e, por vezes, divertida. Mas consegue demonstrar, ao mesmo tempo, certo temor. Já que muito do que lhe atormenta, são enigmas da própria vida.

“Bambi seguiu-a. Ele se calou, pois estava ruminando o que isso poderia significar: “Logo”. Ele chegou à conclusão de que “logo” com certeza não era “já”. Mas ele não conseguia decidir em que momento esse “logo” terminava para ser “logo” e começar a virar “lento”.”

A primeira relação, chave de Bambi para com o mundo, é através de sua mãe. Aquela que lhe pertence enquanto companhia, enquanto guia e protetora. Aos poucos, vemos Bambi desprender-se dessa figura, tal qual o processo que nós, humanos, passamos pela vida durante a infância e juventude. Ainda que sua mãe permaneça sendo um ser que lhe confere certo grau de segurança e guia, os mistérios da vida, os instintos começam a sobrepor-se à sua antes, necessidade inata de prender-se à ela.

“Bambi saiu debaixo do grande carvalho para a campina. Ela cintilava com o orvalho e cheirava a mato, a flores e terra molhada, e sussurrava com milhares de vidas.”

Junto de Bambi e sua mãe, iremos conhecer seus dois primos: Faline e Gobo. Duas criaturas-irmãs, que compõem o ciclo próximo do pequeno corço. Faline é altiva, sabichona, impetuosa. É um espírito que gosta de expressar mais suas certezas do incertezas. Já Gobo, é o próprio medo, uma figura capaz de se entregar a pior das tormentas, em troca de não precisar agir.

Bambi: a figura do Ele, seus muitos significados e a caça

No meio de tudo isso, o medo realmente pungente que cerca a mata e a vida dos animais é representada pelo Ele. Ele, que é estranho aos olhos dos bichos, com seu rosto sem focinho. Que carrega a morte em seu braço que brilha. Ele que cria um trovão e, do outro lado, jaz a morte de um dos animais. Ele que domina até mesmo outros, que deveriam estar do nosso lado.

“Bambi não ficou feliz. Sentia a ameaça de algo obscuro, não entendia como os outros podiam ficar tão animados e despreocupados se a vida era tão difícil e perigosa. Naquela hora, foi tomado pelo desejo de ir longe, cada vez mais fundo para dentro da floresta.”

A figura praticamente mítica do Ele, do homem enquanto espécie humana, é aqui, quase onipresente. Uma vez que surge, é inabalável, indestrutível, imparável. Nessa figura, podemos enxergar muitas possibilidades: a ceifadora morte em contraponto da própria vida; um ser supremo tal como um deus; um governo que age tal como deseja.

“Só sabiam disso por meio de histórias de outros, alguns deles tinham visto: ele ficava lá, à distância, não se movia; não dava para explicar o que Ele fazia, tampouco como acontecia, de repente havia um trovão, o fogo jorrava e, longe d’Ele, alguém despencava com o peito aberto para morrer. Todos se esquivavam enquanto falavam disso, pois sentiam, de um jeito inescrutável, a força obscura que pairava dominante sobre eles.”

Aqui, é claro, estamos falando de caça. Seja ela predatória ou não, o que se tem em Bambi é o contraponto: a visão animal para a caça. A visão dos que são caçados, do que sentem, do que temem, do que vivem. Do temor que paira durante toda sua existência.

Resenha de Bambi, de Felix Salten, publicado em edição ecológica pela Editora Wish em 2019.

É interessante como o autor demonstra isso através de vários aspectos. O temor geral e as “lendas” que surgem sobre o que, afinal, seria esse Ele. E nós também não procuramos respostas em lugares mais diversos para aquilo que não conhecemos? Tanto quanto no fato de que Gobo é, em uma fuga de caçadores, levado ainda pequeno, para viver com humanos. E lhe é mostrada uma outra face do Ele. Uma boa, que cuida e amaina os problemas. O detalhe aqui é que, o Gobo, em retorno a floresta, já adulto, tem por sua experiência a máxima: se um lhe foi bom, todos serão.

“- Aconteceu tão rápido – explicou o esquilo -, todos nós, que morávamos na árvore, fugimos e assistimos como Ele abocanhou o velho carvalho com um dente imenso e brilhante. A árvore gritou alto com aquele ferimento. O tempo todo ela gritava, e o dente gritava… foi horrível de se ouvir. Então, a árvore bonita, coitada, caiu. Campina adentro… todos nós choramos.”

Juntando um aspecto ainda diferenciado sobre a visão do Ele, podemos lembrar da figura do velho príncipe, um corço ancião, que carrega em si tanta sabedoria, quanto solidão. É o que traz uma nova visão do Ele: como ser de carne, também mortal, também parte do todo. A figura representa para Bambi fascínio, medo, curiosidade e, também, inspiração. É para ele tal qual um pai que o acompanha a distância e acaba perpetuando um ciclo que conhecemos logo com o nascimento de Bambi.

Resenha de Bambi, de Felix Salten, publicado em edição ecológica pela Editora Wish em 2019.
Bambi: relações sociais, familiares e amorosas em paralelo à sociedade

O livro ainda vai versar sobre relações em sociedade, em família. As relações entre machos e fêmeas, homens e mulheres. Um paralelo do mundo animal que se vê muito no mundo humano, com crias abandonadas pelos pais, crescendo apenas pelo zelo de suas mães. São todos filhos de uma mãe, enquanto os pais, são apenas os pais, seres indistintos que caminham juntos, sem se misturar às fêmeas e às crias. Familiares que não se relacionam por estarem em classes distintas.

“Não, parentes não prestam para muita coisa. Se são maiores que nós, então não prestam, e, se são menores, prestam menos ainda. Se são maiores que nós, então não conseguimos suportá-los, porque são orgulhosos, e se são menores, então não conseguem nos aguentar, porque nós somos os orgulhosos.”

Bambi é considerado o primeiro livro ambientalista que foi publicado. E não é para menos, a fábula enriquecida de Felix Salten traz um panorama do mundo humano através da visão de folhas, sementes e animais. Uma visão que, até os dias de hoje se mostra (infelizmente) tão verdeira, mesmo após os quase cem anos de seu lançamento.

Bambi: o livro de Felix Salten e a animação Disney

Em 1942 a Disney lançava o filme que se tornaria um de seus clássicos com a adaptação do livro de Felix Salten, Bambi, que ganhou o mundo e o coração de incontáveis fãs.

Não posso dizer que faço parte desse clube, a memória de ter assistido à animação não me deixava quase com nenhuma lembrança que pudesse trazer alguma certeza sobre gostar ou não da adaptação. Foi pensando nisso que revi o clássico da Disney depois de ter lido o livro (e feito a parte da resenha que versava apenas sobre o livro, inclusive, para evitar contaminações).

O Bambi de Salten e o de Disney: supressão e acréscimo de personagens

A história em si, segue o núcleo principal que Felix Salten traz no livro: a vida de Bambi, desde o seu nascimento até a vida adulta. Mas existem algumas exceções que a adaptação mudou ou suprimiu na história: como a inexistência de Gobo, o corço que é levado e criado pelos humanos. E também a própria relação de Bambi com o Grande Príncipe, o corço (cervo/veado no filme), que é seu pai e o acolhe após a morte da mãe (nem é spoiler né, todo mundo sabe que a mãe do Bambi morre). A presença humana também perde seu tom místico, já que o “Ele” que vemos no livro, surge no desenho como o “Homem“.

A diferença desses aspectos, deixados de lado ou alterados, deu grande diferença à trama. É compreensível que a Disney quisesse uma versão mais leve da história, por assim dizer, mas acabou, ao meu ver, deixando parte da essência do livro, também de lado.

“If you can not say something nice, don’t say nothing at all.”
Em tradução livre: se você não tem algo bom para dizer, não diga nada.
Fala do desenho (Tambor repete como um ensinamento que o pai lhe passou)

Por exemplo, a principal relação entre homem x natureza e caçador x caçado, fica, de certa forma, de lado. Já que o homem aparece, faz o que quer, mas é esquecido depois disso. Não há uma discussão ou trabalho em cima do tema. Vemos mortes e ponto final. Que podem causar impacto? Claro! Mas carecem de uma discussão aprofundada. E o personagem de Gobo, que foi suprimido, era uma ponte perfeita para essa discussão. Mas que ficou de fora da adaptação.

De outro lado temos a figura de um coelho, Tambor, muito presente. Mas também certamente um tanto quanto irritante, superficial e que não traz diferença à trama. Ele é como os sidekicks dos super-heróis: está lá para que haja diálogo e que o personagem principal possa debater sobre o que deseja, sem ter que ficar falando sozinho.

Resenha de Bambi, de Felix Salten, publicado em edição ecológica pela Editora Wish em 2019.
O Bambi de Salten e o de Disney: hábitos dos animais

No livro de Felix Salten, Bambi é uma corça, já no livro, um cervo/veado (é, tem diferença entre cervo e corço), já que o primeiro deles, utilizado no livro, encontra-se apenas em território europeu. Talvez por isso, a opção pela mudança.

Um detalhe que parece bem pouco fidedigno à natureza, é o fato de que, após a morte da mãe, Bambi é acolhido por seu pai. Mas, em todas as pesquisas que fiz os filhotes se mantém com as fêmeas (geralmente com as próprias mães, até que haja nova prole), não sendo muito verossímil a ideia de que o pai de Bambi o acolhesse quando ele ficasse sozinho. Corças, são inclusive, animais de hábitos solitários, o que é bem representado no livro.

Os comportamentos mostrados no desenho, como da luta por uma fêmea, fazem sentido também em relação aos cervos, mas estes também são mais sociais que as corças. Mas ainda assim, os grupos costumam ser separados por gênero, com os filhotes acompanhando as fêmeas. E a independência da mãe, da mesma maneira, com cerca de um ano, com a chegada de nova cria.

Concluindo…

Inegavelmente, os cenários e trabalho realizado no filme, é lindo e impecável, especialmente para sua época de produção. Os cenários são estáticos, são como observar pinturas, mas há beleza em tudo que é representado.

Ainda assim, o clássico não me cativa. As cenas iniciais são um tanto quanto infantilizadas ao extremo, uma nuance que achei que não combina muito com o ar sóbrio que a história toma. Claro, vão me dizer que é uma história para crianças (é mesmo?), mas tenho a sensação que esse início pueril de Bambi, perdeu a beleza numa tentativa de ser fofo e divertido. O que não foi alcançado, em minha não tão humilde opinião. É, não foi dessa vez que a Disney me conquistou (mas ela já o fez em outras várias ocasiões… rsrs).

Fan fact: caçador é condenado a assistir Bambi

Fazendo pesquisa sobre o desenho Bambi, acabei descobrindo uma matéria já antiga, de 2018, em que um caçador foi condenado por sua prática ilegal de caça e, um dos termos da sentença, foi que ele deveria assistir pelo menos uma vez ao mês a animação Disney. O douto juiz que me perdoe, mas o desenho está longe de trazer o impacto que o livro tem, e acho que a “pena” deveria ter sido ler (ou ouvir a leitura, quem sabe), do livro.

Se quiser conferir a matéria completa, é só acessar: G1

Resenha de Bambi, de Felix Salten, publicado em edição ecológica pela Editora Wish em 2019.
Aleatoriedades
  • O livro Bambi: a história de uma vida na floresta de Felix Salten, foi recebido em parceria com a Editora Wish. Ele foi lançado através de financiamento coletivo pelo Catarse, em 2019, no box Filhos da Floresta que, além de Bambi, conta também com Princesa Pocahontas, de Virginia Watson (é só clicar para ler a resenha).
  • As fotos da vez tiveram que ser um pouco reinventadas, queria ir à algum lugar arborizado para fazer, mas a pandemia não permitiu tal coisa. Então, tentei trazer os tons de verde para compor o cenário, combinando com os detalhes da edição em Papel Kraft de Bambi.
  • E a outra edição de Bambi que aparece nas fotos é da Cosac & Naif e foi um garimpo nas ilhas de promoções da Livraria Leitura.

Que a Força esteja com você!

xoxo

Retipatia
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  • @milenaolis

    Rê, desde que você postou sobre esse livro no Instagram que eu estou louca por ele. Logo que vi me lembrei do filme da Disney, que me fez chorar HORRORES durante a infância, ahahahaha. Mas até você postar eu nem sabia da existência do livro. E agora aqui estou, morrendooo por esse livro! Que temática sensacional, aborda temas muito importantes, principalmente isso de mostrar o lado do animal como a vítima do homem, que é tão indestrutível para eles. Com certeza esse livro me daria um choque daqueles. Amei muito, Rê.

    responder
  • Vazio Na Flor

    Esse seu trabalho de pesquisa é maravilhoso e a gente fica tentando entender tudo. Não vendo apenas como um conto de fadas simples e ali.Só isso. É muito além.
    Particularmente não gosto da história de Bambi. Sei lá, minha prima uma vez, teve uma crise enquanto eu lia a história(a mãe era morta por um caçador) Putz, eu traumatizei e passei a odiar o enredo.
    Não costumo a contar para minha neta e se faço, mudo partes..rs(mas tenho feito isso até em alguns contos de fadas de princesas terem que casar com príncipes para serem felizes..rsrsrs) Cara, eu tô muito chata rsrsrsrs
    Mas parabéns mais uma vez por seu trabalho lindo de pesquisa, fotos, kiwi, tudo ali, combinando e sendo parte desse seu carinho por nós!!!!
    Beijo

    Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor(@vazionaflor)

    responder
  • @milenenas

    Gente, que livro lindo! Eu fiquei mega curiosa depois que você falou dele no vídeo do yt. Achei o box lindo demais!
    Eu lembro muito pouco da animação da Disney, então a história é basicamente nova pra mim. Mas eu achei muito interessante a forma como essa questão ambiental parece ser abordada.

    Meu ig: @milenenas

    responder
  • Livrosdeumafisica

    Acho q faz tanto tempo que assisti Bambi que não tenho uma opinião formada sobre a animação. Não foi um desenho que marcou minha infância, acredito que preciso assistir de novo. Gostei muito da resenha, me lembro vagamente de algumas coisas da animação por ela. O que me chama mais atenção é a visão que os animais tem do ser humano. Sempre me pergunto isso, talvez somos bons para os animais domésticos, mas acredito que continuamos sendo uns monstros para os outros animais. Acredito que é uma grande questão, sobre a caça predatória e os danos que causamos ao hábitat deles. Muito ainda precisa ser descuido e pensado sobre isso, temos muito oq mudar. Enfim falei demais kkkk mas a resenha me deixou com vontade de conhecer o livro. Ótimo trabalho!

    responder
  • @ma.riah6256

    Acho que uma vez ou outra comentei com você que não tinha lido nada ainda de clássico da Disney, mas se eu começar a ler acho que seria Bambi, principalmente que sou muito natureba ( ) e ver a narrativa de um animal com certeza deve ser muito interessante ! Pode ser meio aleatório dizer isso, mas que vontade que fiquei de comer kiwi kkkkkkk ( a foto deixou eles tão bonitos). Enfim, gostei muito da resenha Rê, parabéns

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  • Evelin Danieli

    Só assisti o filme da Disney do Bambi, mas não sabia deste livro. Me parece muito triste esse livro, vemos que o pior inimigo dos animais são os seres humanos. Não sabia que esse livro foi banido por Hitler ou até mesmo que o autor era judeu, achei muito curioso. Que Box lindo quero ler tanto O Bambi como a Pocahontas, que aliás ela é a minha princesa favorita da Disney. Tenho certeza que deve ser emocionante acompanhar Bambi desde o nascimento até se tornar um príncipe. As fotos ficaram incríveis e a resenha não poderia ser diferente.

    @evelindanieli357

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  • Mayara da Silva Esteves

    Eu gosto muito de histórias, filmes e animações com animais, meu filho também, até pensei em colocar Bambi para ele assistir, mas acho que por hora, pela idade ele não vá entender ainda. Eu posso assistir Bambi 100 vezes que acho que irei chorar em todas, rs. Era para eu comecei a ler o livro, mas minhas leituras não estão fluindo, nem é o livro, sou é o momento.

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  • Alice Queiroz

    Adoro visitar e ler seus conteúdos, são sempre os melhores!

    responder