EntreContos Cotidianos é o nome do conjunto de contos que já foram publicados aqui no blog, já que, em sua maioria, tendem a descrever momentos cotidianos da vida de um personagem, que poderia ser eu, você, a garota que passeia com o cachorro no parque, o velho sentado no café, a moça de lindos olhos que você encontra todos os dias indo ao trabalho, mas que não teve coragem de dizer olá.
Todos os contos (e agora algumas crônicas) estão listados, do mais recente para o mais antigo, com uma breve sinopse. Basta clicar no nome do conto que a postagem abrirá para leitura.
Os passos dados são interrompidos por um sinal, uma fumaça e, talvez, uma Coca-Cola. Caminhos aleatórios que se cruzaram antes de virarem pensamentos formados e palavras rabiscadas num dia qualquer.
Crônica que fala dos dois lados da mesma fita, dos dois lados da mesma vida, que divaga e reflete, entre o uso da caneta BIC e as atribulações de se usar um toca fitas…
Aquele estado incógnito depois da tempestade, em que não se á calmaria, nem furor, mas um estranho estado monótomo que só pode ser descrito como apatia…
Um ano depois do Carnaval de 2016, em que Giovanna experimentou sensações além do que jamais poderia esperar, um reencontro faz com que todos os seus paradigmas e expectativas sejam questionados. Valerá a pena arriscar tudo que ela tem pelo desconhecido?
Recomendada a leitura da parte I do Conto antes da leitura deste! Para ler a parte I, clique aqui!
Disponível para leitura no Wattpad, uma versão reformulada do conto curto que já esteve aqui no blog. A história cresceu, ganhou pernas e braços e agora, segue seu próprio ritmo numa versão que melhor acolheu os personagens e suas vidas.
Sinopse: Quanto um amor pode esperar? Um ano, dois… ou quem sabe nove?
Claire sabe que conheceu o amor de sua vida. Não interessa que todos falem que ela é jovem demais para saber disso ou que as longas cartas que ela vem trocando há nove anos com Ben, não passam de mera ilusão.
Quando chega dezembro e a vida no Hotel Fazenda do Clã Nicolau fica ainda mais atarefada, já fazem meses que sequer uma carta chega para Claire, que começa a se preocupar que os avisos de seus familiares sejam reais… Isso até que inesperadamente um envelope – bem diferente das habituais sobrecartas amarelas – chega e tira sua vida do prumo. Seus dias jamais serão os mesmos e, tampouco, esse será um dezembro comum em sua vida.
Uma página em branco, as infinitas possibilidades que isso permite. É uma chance ou desafio, ou seriam ambos?
Gisele está perdida em seus pensamentos, misturados à rotina de tudo que a cerca. Ela vê, na sutil diferença entre a realidade e o imaginário o que muitos outros não enxergam, porque apenas olham. Nesse seu discurso, ela sai de uma consulta e chega à um encontro que te leva, como sempre a ver mais do que o simples olhar.
Eva está perdida em uma floresta desconhecida, sendo perseguida por uma criatura cadavérica e assustadora. Ela corre e tenta fugir, mas nada parece suficiente. Seria este o fim que ela tanto desejou?
Helena está perdendo o foco de sua vida, cada minuto, seus pensamentos se perdem mais e mais. As lembranças fogem e a sensação é de estar sempre perdida. Morando no andar de cima ao seu quase ex-marido, as coisas tendem a ficar ainda mais confusas. Entre ela e ele. Helena e Sam. Apesar disso, existem alguns momentos simples de lucidez, alguns em que as memórias ficam mais nítidas. Quando, exatamente, ela não está sozinha.
Este conto tem os mesmos personagens de Lucidez e, apesar de não ser obrigatório ou interferir na compreensão da história, a leitura dele antes de Stubborn Love, pode ser interessante.
É difícil deixar partir e, ao mesmo tempo, é difícil deixar de dizer adeus. Cate está passando por este dilema, sua namorada Lena está indo embora, por um motivo que deveria ter exatamente o efeito oposto: ficar. Escrito sob a inspiração da música Devolva-me, conhecida na voz de Adriana Calcanhoto, a música pede a devolução de algo que foi dado e, a história, também.
As personagens já apareceram em um outro conto, Agridoce. Apesar disso, as leituras podem ser independentes.
A impressão de estar perdido em um mundo paralelo, que não pode ser descrito nem como aqui, mas tampouco como lá, é o que rege a vida de Lucinda. Perdida em uma estrada de tijolos, ela se vê caminhando junto à um desconhecido, que reafirma conhecê-la. Isso até a estrada deslanchar em um grande buraco, que, segundo o estranho, só pode ser o caminho para casa.
Este conto foi inspirado no Mundo do País das Maravilhas, de Lewis Carroll.
Um encontro entre amigas que não poderiam ser mais diferentes: uma é do tipo café e, a outra, do tipo chá. Descobrindo mais sobre si mesmas, mais sobre a vida e, claro, do que torna alguém do tipo café ou do tipo chá.
Vazio, é exatamente assim que Gael se sente. Da mesma maneira que a praça em que ele está começa a ficar: deserta. Depois da perda de um grande amor, uma nova desilusão amorosa faz seu mundo desabar. Nada mais tem sentido. E, é neste estado de espírito que ele irá encontrar alguém do seu passado para conversar.
No café, pensamentos fluem como água da fonte. Palavras pedem para serem escritas, para traduzirem o que parece intraduzível, até que uma garota cheia de certezas incertas aparece para estragar o momento. Uma quebra no pensamento, mas, quem sabe, uma quebra pode até ser bem-vinda.
Ian é detalhista, metódico. E, quando parte para uma viagem com seu namorado Alan, nada poderia ser diferente. Eles seguem em direção à tão sonhada viagem de carro que tanto planejaram, até que memórias de momentos difíceis tomam conta dos pensamentos de Ian, mudando todo o rumo de sua jornada.
Uma surpresa e Lena recebe uma visita inesperada, junto, traz uma maré de incertezas, inseguranças. Ela se perde entre sabores, dores, saudade e aromas de chá, num momento que não pode ser descrito, nem mais, nem menos, como agridoce.
Luiza está passando por um dos momentos mais difíceis de sua vida. Não se trata apenas da recente descoberta, mas sim das implicações que estão vindo dela. Quando seu namorado a visita, o inadiável chega, o momento que ela mais temia. Algo que a faz ter certeza que, o pior de todas as coisas, é não ter controle de nada em sua vida, é fazer quem ela ama sofrer e conhecer o que a palavra tristeza realmente quer dizer.
Apesar de ter sido escrito depois, este conto, em questão cronológica, antecede o conto chamado A Vida Passa Muito Rápido. Mas a ordem de leitura, não interfere na compreensão da história.
Gabi está voltando de uma longa viagem, uma que a fez pensar mais em como a vida realmente é, rever seus conceitos e medos. E, apesar de tudo que ela mais deseja seja rever seu marido, ele estará fora. A casa que a recebe está vazia, mas uma bela surpresa a aguarda.
A vida tem o condão de ir e vir. Uma linguagem própria que faz o tempo ora correr e ora acelerar. Alma está em casa quando recebe a notícia da chegada de sua netinha ao mundo e, mesmo sob os protestos da filha de que ela não deveria sair de casa, ela parte em direção ao hospital. E é numa sincronia da vida que ela se encontra ao fim de sua visita.
Quando a decepção amora surge, Kim sabe que o melhor remédio é a companhia de seu amigo Jordan. É ele quem sempre a faz sorrir, mesmo nas horas mais difíceis. Junto do seu filme favorito, montanhas de doces e um presente bem inesperado, ela tenta reencontrar sua alegria.
Até mesmo nos momentos mais difíceis da vida, aquelas pessoas especiais que nos cercam são capazes de surpreender. Luiza está arrumando as malas, mas para nenhum lugar que ela gostaria de ir. Sua irmã caçula, Camila, a acorda no meio da noite e, saindo escondidas da mãe, ambas partem para uma surpresa.
As personagens deste conto aparecem também no conto Último Beijo, que, cronologicamente, antecede A Vida Passa Muito Rápido, mas que foi escrito posteriormente. Ambos podem ser lidos em qualquer ordem, que não atrapalhará a compreensão da história.
Conto com indicação 18+
Em uma única noite do ano, tudo é permitido. Todos os desejos mais secretos e indiscretos de Giovanna são colocados à flor da pele e revelados à um grupo seleto que a vê dançar. O que ela não esperava era encontrar com uma presa à altura de sua caça.
Helena está longe de ser uma das pessoas que não acredita no amor, sim, ela acredita. Tanto que chega a ponto de ter a certeza que ele não passa de uma mera distração, a melhor das que a vida pode oferecer, é claro, mas ainda assim não passa disso. Seus dias andam cinzentos e sua memória não é sua melhor amiga. O amor é exatamente o que te deixou assim, se foco, sem lucidez. Tudo isso até um encontro inesperado com um de seus vizinhos e a procura por seu carro perdido. E, talvez, por sua lucidez.
Os personagens deste conto aparecem também em Stubborn Love, que, apesar de poder ser compreendido em separado, eu recomendo a leitura após Lucidez.
O destino tem dessas coisas de juntar pessoas que imaginam que não deveriam sequer se conhecer. Clara e Clarice são assim, unidas por uma tragédia, forçadas a viverem quase como mãe e filha, quando, na verdade, não tem idades tão distintas assim. Numa tentativa de aproximação com a adolescente rebelde, Clarice a leva para um lugar que só pode ser definido, por ela, como mágico.
Nem sempre a vida segue como planejado. É assim que nossa personagem se sente quando precisa deixar seu filho e marido na cidade para ajudar o pai a cuidar de suas jovens irmãs. A responsabilidade que já lhe era usualmente empregada, cobrando o preço com sua presença. Mas, o destino, ou o amor, lhe trará uma surpresa agradável e capaz de fazer com que os problemas pareçam menores.
Algumas pessoas estão conectadas de maneiras tão profundas que nem o tempo é capaz de desfazer. Assim como Lidia e João, ou talvez como Lidia e seu marido, Igor, que compartilham passados cheios de tristezas.
No enterro da mãe de Lidia, ela se reencontra com João e, a dúvida maior é a que está prestes a definir seu futuro: permanecer com o seu amor ou tentar mais uma vez com aquele que só pode ser descrito como sua alma gêmea?
Charlie tem tudo ao seu redor exatamente como deseja. Está prestes a terminar o prazo no qual trabalha há dias e nada tirará seu foco. Até que uma tempestade estraga todos os aparelhos eletrônicos da sua casa e, aparentemente, todo o seu trabalho foi perdido. Ela não tem a quem recorrer, a não ser, é claro, seu ex-namorado, quem ela abandonou muito injustamente, mas que, agora, pode ser sua salvaguarda.
Lorelai é descrente das promessas de ano novo. Mas não apenas disso. De toda e qualquer forma de energia mágica e repleta de esperança que o simples virar do calendário pode trazer. O destino, contudo, não concorda com ela e trata de armar momentos que a farão repensar tudo o que crê sobre o ano novo, até acontecer a tradicional contagem regressiva.
Uma corrida noturna habitual, rotineira. Ainda que a data seja um marco, quem faz o dia especial é a importância que se dá a ele. E nossa personagem está longe de querer celebrar seu aniversário, até sua chegada em casa…