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Os Homens Que Não Amavam As Mulheres ♥ Stieg Larsson

Intrigas, difamação, mundo das finanças, jornalismo, assassinato e desaparecimento. Todos os casos entrelaçados na trama criada por Stieg Larsson no primeiro livro da série Millenium, que nos apresenta a uma das personagens mais interessantes do mundo literário: Lisbeth Salander.

Os Homens Que Não Amavam As Mulheres – Série Millenum

Autor Stieg Larsson

Editora Companhia das Letras

“Todo mundo tem segredos. Trata-se apenas de descobrir quais são.”

Sobre o Autor

Nasceu em Skelleftehamn, na Suécia, em 1954. Foi um dos mais influentes jornalistas e ativistas políticos de seu país e trabalhou na destacada agência de notícias TT. À frente da revista Expo, fundada por ele, denunciou organizações neofascistas e racistas. É co-autor de Extremhögern, livro sobre a extrema direita em seu país. Por causa de sua atuação na luta pelos direitos humanos, recebeu várias ameaças de morte. Em 2004, aos cinquenta anos, pouco após entregar aos seus editores a trilogia Millennium, morreu, vítima de um ataque cardíaco.

Sinopse

Os homens que não amavam as mulheres é um enigma a portas fechadas – passa-se na circunvizinhança de uma ilha. Em 1966, Harriet Vanger, jovem herdeira de um império industrial, some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento, fechara-se o acesso à ilha onde ela e diversos membros de sua extensa família se encontravam. Desde então, a cada ano, Henrik Vanger, o velho patriarca do clã, recebe uma flor emoldurada – o mesmo presente que Harriet lhe dava, até desaparecer. Ou ser morta. Pois Henrik está convencido de que ela foi assassinada. E que um Vanger a matou. Quase quarenta anos depois, o industrial contrata o jornalista Mikael Blomkvist para conduzir uma investigação particular. Mikael, que acabara de ser condenado por difamação contra o financista Wennerström, preocupa-se com a crise de credibilidade que atinge sua revista, a Millennium. Henrik lhe oferece proteção para a Millennium e provas contra Wennerström, se o jornalista consentir em investigar o assassinato de Harriet. Mikael descobre que suas inquirições não são bem-vindas pela família Vanger, e que muitos querem vê-lo pelas costas. De preferência, morto. Com o auxílio de Lisbeth Salander, que conta com uma mente infatigável para a busca de dados – de preferência, os mais sórdidos -, ele logo percebe que a trilha de segredos e perversidades do clã industrial recua até muito antes do desaparecimento ou morte de Harriet. E segue até muito depois… até um momento presente, desconfortavelmente presente.

Os Homens Que Não Amavam As Mulheres

Mikaen Blomkvist, um jornalista renomado tem a imagem manchada após ser condenado por publicar uma reportagem com informações que foram desmentidas em tribunal contra um financista. Tudo poderia significar o fim da carreira de Mikael e um afastamento de sua Revista, a Millenium, é a saída para deixar a poeira assentar e tentar não acabar com a publicação.

“Tive numerosos inimigos ao longo dos anos e aprendi uma coisa: não aceitar o combate quando é certo que se vai perder. Em compensação, jamais dê folga a quem o demoliu. Seja paciente e responda quando estiver em posição de força, mesmo que não haja mais necessidade de responder.”

Após o julgamento, Mikael é convidado por Henrik Vanger a ir até a cidade de Hedestad e, sob o pretexto de escrever sua biografia, investigar o desaparecimento de Harriet Vanger, que aconteceu a quarenta anos atrás.

“O dr. Bjurman a escolhera como vítima. Isso a fez refletir. Isso também indicava que idéia as pessoas faziam dela.”

Enquanto isso, Lisbeth Salander realiza mais uma das investigações para a companhia em que trabalha, entregando um impecável dossiê a respeito do próprio Mikael Blomkvist. Em sua vida pessoal, precisa lidar com a recente invalidez de seu curador judicial, estando agora sob a curatela de Nils Bjurman, que deixa bem claro que ela deve ser totalmente subserviente à ele se quiser dispor do próprio dinheiro.

Assim se desenrola a trama criada por Larsson, um emaranhado de ligações, histórias e personagens que se encontram, desencontram e fazem revirar passado e presente como se fosse uma máquina do tempo. Imergimos no mistério do desaparecimento (ou seria assassinato, como acredita Henrik?) de Harriet e todos os acontecimentos que se passaram há quarenta anos atrás, viajamos pelo mundo das finanças na pesquisa paralela que se dá acerca dos negócios e vida de Wennerström e acompanhamos a saga de Lisbeth para livrar-se das garras opressoras e abusivas do novo curador, enquanto auxilia Blomkvist em suas investigações. O que se descobre vai além do imaginável, não por não ser possível ou plausível, mas por enveredar longamente na árvore genealógica da família Vanger e ser desencavado bem mais do que se esperava.

A leitura do livro começou num clima um tanto quanto morno, por assim dizer, talvez pelo fato de que já havia assistido em 2012 o filme do David Fincher (que tem Daniel Craig e Rooney Mara no elenco como Mikael e Lisbeth). Dei chance à leitura e permaneci, mesmo encontrando alguns detalhes que incomodaram, como o hábito que o autor tem em explicar alguns detalhes óbvios que acabaram de ser citados e que poderiam ser retirados para se ter uma narrativa mais fluida. Além disso, quando começamos a conhecer a extensa árvore genealógica da família Vanger, é difícil não se perder entre tantos nomes e pessoas, mas é algo superável durante a leitura.

Ainda assim, as nuances e surpresas do livro se mostraram presentes, revelando personagens bem trabalhados e cheios de defeitos e qualidades que os torna nada menos que humanos. Mikael Blomkvist pode ter cometido falhas, que incluem tanto o seu casamento quanto o distanciamento que ocorreu no relacionamento com sua filha, mas como repórter investigativo, consegue trazer uma luz que, em quarenta anos, nunca fora lançado ao caso de Harriet e, não apenas desvendar o crime como revelar vários segredos da família. Inclusive, pelo personagem que já existia em minha cabeça, por causa do filme, não havia grande simpatia. Já o personagem do livro é bem apresentado e, mesmo com suas falhas, não é de se esperar atitudes muito distintas das que acontecem, especialmente no que diz respeito à sua vida amorosa.

Agora, em se tratando de Lisbeth Salander, como não reverenciar sua personagem? Não apenas pela personalidade questionadora e pelo alto nível de inteligência que ela tem, mas por apresentar saídas, descritas minimamente como criativas, para situações completamente violentas e complicadas. Ela não se comove por qualquer coisa, mas, se tem algo que a afeta, são exatamente os homens que não amam as mulheres. Aqueles como seu atual curador, que a violenta psicológica e sexualmente, até receber de volta a punição que Lisbeth prepara, para retomar o controle de sua própria vida.

“Havia um segredo no negócio, e Lisbeth Salander adorava desvendar segredos. Ainda mais quando não tinha outra coisa para fazer.”

Lisbeth, sem dúvidas, nos faz questionar os sistemas existentes, aqueles que a declararam como incapaz, aqueles que cobrem os olhos para abusadores, aqueles que sobrepõem a vida de uns em prol da de outros, que não consegue optar pelo certo e sim, pelo que é permitido fazer. Ela acaba de entrar para o rol das personagens femininas mais marcantes que já li.

“Mais um homem que odiava as mulheres — murmurou enfim.”

Um livro com uma história inteligente, instigante, cheia de surpresas e mistérios que vão sendo trabalhados na trama de tal modo a deixar o leitor confuso com tantos sentimentos de revolta, asco e injustiça, já que traz a violência contra a mulher como debate. Sem dúvidas, uma leitura recomendada!

Aleatoriedades

  • A série Millenium é composta pelos seguintes títulos, sendo os três primeiros do Stieg Larsson e os dois últimos de David Lagercrantz, que assumiu a série a pedido da editora detentora dos direitos, após a morte precoce de Stieg. Larsson havia deixado com sua companheira alguns manuscritos dos títulos seguintes, mas por não serem casados, sofreu impedimentos legais para dar continuidade à série:
    • Os Homens que não Amavam as Mulheres;
    • A Menina que Brincava com Fogo;
    • A Rainha do Castelo de Ar;
    • A Garota na Teia de Aranha;
    • O Homem que Perseguia a sua Sombra.

  • O primeiro livro já teve duas adaptações para os cinemas: um de origem sueca, com Noomi Rapace como Lisbeth e Michael Nygvist como Blomkvist. Esse ainda preciso assistir, todos os comentários que vi sobre o filme são elogiosos e o consideram uma boa adaptação do livro. Já o outro longa é hollywoodiano, com os atores Daniel Craig como Blomkvist e Rooney Mara como Lisbeth (não tinha escolha . Vi o filme no cinema e os primeiros minutos foram iguais aos do livro, um tanto quanto parados, mas a medida que a trama se desenrolou, ficou muito mais interessante. Ainda assim, alguns pontos da adaptação deixaram bem a desejar, como o corte de alguns personagens e, especialmente a figura de Blomkvist, que foi, em termos que não sei explicar de maneira melhor, a não ser como ‘americanizado‘. É um bom filme, mas como adaptação, deixa muito a desejar. A história do quarto livro, A Garota na Teia da Aranha também irá ganhar uma produção hollywoodiana, prevista para chegar aos cinemas em novembro desse ano, mas quem irá interpretar a agora protagonista Lisbeth, será a atriz Claire Foy. Confesso que pelo trailler não fui convencida sobre a mudança, acho que precisarei assistir ao filme para tirar conclusões… Na minha cabeça, Rooney Mara é Lisbeth Salander… rsrsrs…
  • Quero realizar a leitura do segundo e terceiro livros e, pela mudança do autor, sem certezas de que darei continuidade à leitura dos volumes 4 e 5. Parece estranha a ideia de um autor dar continuidade à história que outro escreveu, nesse caso… vai entender.
  • As fotos foram feitas já há algum tempo, mas a resenha andava enrolada. Aproveitei a Maratona de posts que estou participando para colocar a casa em dia, ou, pelo menos, um pouco menos atrasada… ehehe

E vocês, já viram algum dos filmes, já leram alguns dos livros ou tem interesse? Me contem!

Que a Força esteja com vocês!

xoxo

Comente este post!

  • Luly Lage

    Se eu fiquei doida pra ler esse livro – ou mesmo ver o filme? Eu fiquei! Pra começo de conversa já gosto da trajetória de vida do autor! É o tipo de pessoa que, hoje em dia, eu seguiria no Twitter e daria RT em tudo o que posta.. E vem a história e, principalmente, as personagens em si que causam esse desejo se transformar em conhecidos… É tanta história real de homens que não amam mulheres nesse mundo, o tempo todo, que essa leitura se torna necessária (e triste, por saber que mudaram as estações e ainda assim nada mudou)!

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    • Retipatia

      Oi Luly!
      Ah eu recomendo tudo, ler o livro e ver os dois filmes, até porque tem tempos que estou devendo ver a versão sueca… eheheh
      Também ganhei admiração pelo autor quando procurei saber da história dele e, também acho que seria uma personalidade que eu acompanharia naquele meu jeito de pouco acompanhar o povo… rsrsrs
      E como você disse, é exatamente assim, tantos homens que não amam mulheres que essa é uma leitura necessária!
      Obrigada pela visita! <3
      xoxo

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  • Ale Helga

    Você acredita já peguei esse livro na mão algumas vezes, e sempre devolvo, mas, lendo esse post fiquei bem interessada…
    Ah, e essas fotos!!! Amo esse jogo, joguei muito nas férias…Bateu saudades…
    Abraços

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    • Retipatia

      Oi Ale!
      Ah então da próxima você vai pegar e ler sim! eheheh É bem legal!
      Esse jogo é super nostálgico, né!? Uma delícia jogar! <3
      Obrigada pela visita!
      xoxo

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  • Lunna

    Buongiorno, cara mia.
    Assim que comecei a ler, a trama me levou em direção a outra história real – philomena – que narra a vida de uma mulher que pecou (fez sexo antes do casamento e engravidou) e tem o filho arrancado de si pela filha. Até aqui nada se parece. Mas anos mais tarde, um jornalista em um péssimo momento da carreira é chamado para ajudar nas investigações do que acontecia no tal convento cristão. Aqui é começam as semelhanças. É um bom livro e também foi adaptado para o cinema e tem judi dench no elenco. Ela é maravilhosa.

    Quanto o livro, comecei a ler, acho que cheguei a comentar com você, mas o ritmo me levou a exaustão e as comparações e associações entre histórias me fez voltar a Philomena e deixar o livro por lá, em algum lugar do quarto. Ainda não voltei a ele e nem sei se irei voltar.
    Quanto a questão de um autor continuar o trabalho do outro, isso é bastante comum nos EUA quando eles tem uma proposta de série e contrato se acaba e o autor não quer continuar a escrever determinado gênero. O erro é da Editora que não amarra o contrato para o conjunto total (se bem que sempre achei que fizessem isso de propósito) para criar marketing ao redor da série. Há coisas no mundo que apenas eles entendem. É um universo literário a parte no mundo, tanto quanto o mundo dos russos e chineses. rs

    bacio

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    • Retipatia

      Boa tarde, Lunna!
      Acredita que não conheço Philomena?! Você sempre garantindo a expansão de meus horizontes. Não sabia da similaridade e nem do filme, que já me interessei pela Judy Dench (também acho ela maravilhosa!).
      O ritmo no começo é mais lento sim, eu empaquei um pouco, mas o autor pega um embalo melhor depois. E tem o lance das repetições, mas a história em si, acho bem bolada.
      Ah esse lance de troca de autor eu sei que é bem comum, mas a minha chatice (ou seria antipatia?) me faz franzir o cenho quando gosto muito do desempenho de um ator/atriz com determinado personagem… rsrsrs É mais uma reclamação pelo meu favoritismo, mesmo! ehehe Mas, também acho que tem muitas coisas além de nossa compreensão…
      Obrigada pelo diálogo!
      xoxo

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  • Patrícia Lobo

    Das melhores sagas! Já li todos os livros e amei tudo. A história, as personagens,…
    Vi o filme deste livro e, apesar de ter gostado, nada ultrapassa a qualidade do livro.
    Aconselho a leitura da saga a todos! É excelente!

    responder
    • Retipatia

      Oi Patrícia!
      Ah é mesmo incrível! Também acho que a história do livro ganha – e muito – em relação ao filme. Sem dúvidas tem uma riqueza de detalhes e enigmas que não conseguiram levar pras telas hollywoodianas… rs
      Obrigada pela visita!
      xoxo

      responder
  • Juliana Sales

    Não sei se já comentei por aqui, mas meu tipo de leitura preferido é policial/investigação. A grande maioria dos livros que eu leio são desse gênero. E esse livro, aliás toda a trilogia, foi um dos melhores que eu li. Tanto pela trama em si, que é bem surpreendente e imprevisível, quando por todo o pano de fundo que aborda a violência contra a mulher. Lisbeth é uma personagem incrível e eu raras vezes tive tanto asco de um personagem quanto tive pelo tutor da Lisbeth. É uma história bem pesada, com uns momentos bem tensos, mas com certeza uma leitura que vale a pena para quem gosta do gênero. Não li os livros além da trilogia pelo exato motivo que você mencionou, acho meio estranho um autor continuar a história que saiu da cabeça de outra pessoa.

    responder
    • Retipatia

      Oi Juliana!
      Ah você disse muito bem! A trama desse livro é imprevisível, até pra eu que já havia assistido ao filme, tive várias surpresas e gostei muito do enredo e dos mistérios que o autor envolveu. Lisbeth virou uma das favoritas e sim, asco define um dos sentimentos aos quais tive durante a leitura (e no filme também)!
      Que bom que não sou a única doida que não quer ler as continuações por causa do balaco-baco da mudança… ehehe
      Obrigada pela visita!
      xoxo

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  • Felicidade Clandestina

    Uau! Ainda não li esse livro. Mas agora não vai ter jeito, já quero! Amei a sua resenha, Rê!

    responder
    • Retipatia

      Oi Paula!
      Ah então bora ler! A trama é muito legal e faz a gente pensar bastante em tantas coisas acontecendo, tantos mistérios escondidos! Vale a pena!
      Obrigada pela visita! <3
      xoxo

      responder
  • Ana Claudia Soriano de Angelo

    Eu simplesmente amo me agarrar em histórias assim, que nos seguram pelas mãos e não nos deixam sair enquanto não concluirmos e desvendarmos os mistérios! Que trama intensa! E que bela postagem! Parabéns! Beijocas literárias!

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    • Retipatia

      Oi Ana Cláudia!
      Ah é muito bom quando as histórias nos seguram, não é mesmo? E essa trama de Millenium tem muitos aspectos incríveis, que valem a leitura!
      Obrigada pela visita! <3
      xoxo

      responder
  • Cilene Mansini

    Adoro livros desse gênero e com certeza esse é outro que irá para minha imensa-lista…esse jogo das fotos eu adorava jogar e ficou no clima do livro 🙂

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    • Retipatia

      Oi Cilene!
      Ah vale mesmo a pena adicionar a lista! Esse jogo é muito bom né!? <3 <3 <3
      xoxo

      responder
  • Claudia

    Oi Rê
    Estes livros estão na minha lista ha tempos.
    Ja estava curiosa e depois da sua resenha mais ainda!
    Adorei as fotos! Não consigo ler nada pelo celular, mas leio muito pelo Kindle
    Maratonas são ótimas para colocar a casa em rodem, pelo menos parte dos atrasados…rs
    Beijão

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    • Retipatia

      Oi Cláudia!
      Ah vale muito a pena! Eu me surpreendi em como a trama é bem mais trabalhada que no filme!
      Feliz que tenha curtido as fotos! Eu também leio mais pelo Kindle, mas esse livro eu tinha comprado na Saraiva, então só tinha o e-book dele no app da loja, tive que ler no tablet, porque, pelo menos, a tela dele não é tão miudinha que nem do celular, nesse também é sem chances de conseguir ler algo!
      Eu também adorei a maratona por isso, dar um jeito na bagunça… ou parte dela… ehehe
      xoxo

      responder
  • Analia Menezes

    Intrigas, difamação, mundo das finanças, jornalismo, assassinato e desaparecimento. É DISSO QUE EU GOSTO BRASIL!!! Me deu certas lembranças sobre meu Sherlock. Fiquei super afim de ler. Dica mais do que anotada.

    responder
    • Retipatia

      Oi Analia!
      Ah eu nunca li Sherlock pra saber se a comparação bate tanto, mas, sem dúvidas, vale a pena conferir, há muitas reviravoltas nessa investigação, sem dúvidas!
      xoxo

      responder