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O Inverno dos Escritores Mortos ♥ Miller Britto |
Um escritor mata um personagem de maneira cruel, nada mais justo do que experimentar do seu próprio veneno, não é mesmo? Ou é pelo menos assim que o serial killer de O Inverno dos Escritores Mortos pensa. O Inverno dos Escritores Mortos – Série Detetive Borzagli Autor Miller Britto Publicação Independente “A crueldade dos homens, que até então apenas arranhava a superfície de sua psique, penetrou fundo em sua alma.” Sobre o Autor Miller Britto nasceu em Nova Lima em 1986. Lugar que ama e onde reside com a esposa e o filho. A paixão pela Literatura policial e de suspense começou no exato instante em que lei a primeira página de “O Caso dos Dez Negrinhos de Ágatha Christie”. Sinopse Os detetives Fred e Elis estão diante do caso mais desafiador de suas carreiras. Inicia-se a caçada a um psicopata que mata escritores da mesma forma que eles matam seus personagens. O metódico assassino demonstra habilidade e inteligência acima da média, enquanto aumenta a contagem de mortos sem deixar uma pista sequer. Fred precisa não apenas lidar com a pressão do trabalho, mas também com os fantasmas que gritam em sua mente, assolando sua sanidade desde o sequestro de seu filho, que segue desaparecido há dois anos. Como se estes fardos não fossem pesados o suficientes, o detetive Borzagli carrega um segredo que afetará todos à sua volta, inclusive a investigação e seu futuro como policial. Em “O Inverno dos Escritores Mortos”, Miller Britto desafia o leitor a seguir as pistas, conduzindo-o por uma trama de mentiras e segredos funestos, que culminarão em um dos finais mais inimagináveis da história da ficção policial brasileira. O Inverno dos Escritores Mortos As horas do detetive Fred Borzagli estão contadas, mas, esse é um dos seus últimos pensamentos. O que passa como imagens repetidas em sua cabeça é o esfacelamento de seu casamento que, desde o desaparecimento de seu filho Gabriel, se tornou uma relação insustentável. Como se isso não fosse o bastante, ele ainda trabalha ao lado da bela e competente detetive Elis, por quem nutre sentimentos amorosos. O primeiro caso os leva à cena grotesca descrita por uma famosa autora em um de seus best-seller, cena esta que o assassino repetiu com primazia. “Uma nova vítima representa outra chance de encontrarmos pistas. Seria uma nova morte um mal necessário?” Enquanto isso, somos levados a aconchegante livraria e cafeteria onde Luís e seus amigos, Bárbara, Pedro, Fernanda e Bernardo reúnem seu grupo de leitura e, claro, acabam falando dos crimes que vêm acontecendo. A partir daí, os assassinatos continuam, mais corpos são encontrados e a assinatura indica que é o mesmo malfeitor a atuar: o trecho do livro é sempre escrito à sangue na parede do local do crime. Os detetives passam a buscar pistas e acabam em um beco sem saída, até receberem uma denúncia que pode mudar o jogo. O único detalhe é que nada nesse caso é o que aparenta e o assassino está sempre passos à frente do que eles imaginam. Com uma narrativa ágil, o autor conseguiu apresentar bem os vários personagens que surgem na trama e, claro, transformar praticamente todos eles em potenciais assassinos, dificultando o trabalho investigativo dos detetives e, evidentemente, do leitor. Além da brilhante ideia dos assassinatos inspirados nas cenas que os...
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