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Gentileza Literária
Bom dia, tarde e noite folks! Para quem acompanha a Fanpage do blog talvez tenha visto que comecei uma série denominada ‘Gentileza Literária‘. São pequenos posts que completam a frase título: ‘Gentileza literária é…‘, como esse da imagem acima. No ritmo, a primeira frase postada foi ‘Gentileza literária é levantar a capa do livro que está lendo no busão, no trem, no café ou em qualquer lugar, para que os outros possam ver que livro é!‘. Deu para sentir a vibe das postagens, né?! O penúltimo post da série foi de algo que eu já pensei em fazer, mas que nunca havia acontecido: deixar um livro em algum lugar público para que alguém o encontrasse. Então, resolvi colocar a ideia em prática. O primeiro ponto que pensei acerca do esquecer o livro: qual livro seria? Eu não queria que fosse um livro aleatório que eu não tivesse lido, afinal, na minha cabeça, a ideia não é apenas deixar um livro, mas algo que tenha uma mensagem que você gostaria de passar à um desconhecido. Então, depois de muito pensar e de um exercício enorme de desapego, tive meu escolhido: Extraordinário, da autora R. J. Palacio, que já teve resenha aqui no blog (confira aqui) e é um livro que o título não poderia ser mais ao pé da letra: não só a história contada é extraordinária como também todas as mensagens que ela passa. E, são exatamente as ideias que eu gostaria de passar à um desconhecido: amor ao próximo, respeito, amizade, diversidade, gentileza e tantas e tantas outras! O segundo ponto seria, onde? O local também seria muito importante, porque, afinal de contas, teria que ser um lugar em que houvesse a certeza de que o livro seria, de fato, encontrado. Pensei em um ponto de ônibus, mas o que eu utilizo diariamente para ir trabalhar está sempre cheio e eu correria o risco de alguém ver que eu estava “esquecendo” o livro e me entregar, e eu queria poupar o trabalho de ter que dizer: “não, estou deixando aí de propósito” e ter toda uma conversa louca antes de entrar no busão… rs Pensei em um lugar que eu adoro passar alguns minutos lendo durante o meu horário de almoço, que tem banquinhos de madeira e é super legal. Mas, novamente, lá está sempre movimentado e eu correria o mesmo risco do ponto de ônibus. O lugar certo apareceu por si só, por assim dizer. Eu estava no shopping próximo ao meu trabalho e vi um dos bancos que andam sempre ocupados, vazio. Me sentei, olhei ao redor. O segurança estava não muito distante, mas não repararia se eu deixasse um livro para trás. As pessoas do banco logo atrás ao que eu estava estavam sentadas de costas e não veriam… Era chegada a hora de dizer adeus ao meu exemplar de Extraordinário. Coloquei ele no banco, dei um clique com meu celular, me levantei e fui em direção às escadas rolantes. Não olhei para trás. Quer dizer, olhei sim, estava ansiosa para ver se alguém logo o pegaria. Quando estava descendo nas escadas vi uma garota olhando para o banco enquanto passava pelo corredor e, então, ela parou. Daí, eu já estava distante e não vi mais nada. Apenas espero que ela tenha pego o livro, já que, aparentemente,...
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