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Análises de Filmes, por Mr. Darcy |
Meus caros, a pedido de minha amada esposa, senhora Elizabeth Darcy, venho vos apresentar uma relação de películas as quais a mesma encarecidamente fez-me-a acompanhar durante a exibição. Como é sabido por aqueles poucos que me são próximos, sou adverso às engenhosidades modernas, especialmente por se tratarem de indivíduos inócuos fingindo serem pessoas e, especialmente, coisas as quais não o são. Atingindo, em alguns casos, níveis absurdos que insultam minha inteligência. Entretanto, fui exposto à uma diversidade de conteúdos nos últimos meses, aos quais venho reportar na listagem que se segue, muito provavelmente, evitando que tenham o infortúnio de dispender horas de suas vidas em tarefas tão absurdas como a de assisti-los. Sete Minutos Depois da Meia-Noite é uma película um tanto quanto peculiar. Não que este seja propriamente um cumprimento. Trata-se da história de um rapaz de 13 anos de idade, nomeado Connor, que está prestes a se tornar o senhor de sua casa e não aceita as transições para a maturidade que recai naturalmente a todo varão. Há uma problemática abordada nesse período, com a mãe de Connor, tristemente prestes a falecer e o fato de que seu pai, um homem claramente não honrado por possuir outra família em outra cidade do mundo, e a consequente necessidade de que o jovem protagonista passe a viver com a matriarca da família, para com quem o jovem não demonstra nenhum respeito e, para com a qual, ainda que de modo distante, a única pela qual pude captar dignidade nos atos e modo de ser. O jovem, em si, tem uma imaginação fértil de cunho duvidoso, já que recorre, na insensatez de não aceitar a partida próxima da mãe, à violência e à fantasia de que um grande carvalho apareça para lhe contar histórias e lhe permitir exteriorizar sua raiva e dor. Chego a imaginar se não se trata de alguma doença da mente, a que o jovem sofre. O que seria grandemente triste para sua avó, que está perdendo a filha para uma doença nociva do século atual. Elizabeth, é claro, discorda de mim, chegando a demonstrar até mesmo certa paixão ao descrever a relação entre mãe e filho, assim como a metáfora envolvendo a figura do homem-árvore. Animais Noturnos pode chegar a ser uma experiência aterrorizadora às mentes mais frágeis. Aqui são todos humanos, mas há criaturas tão vis dentro de alguns personagens – julgo dizer que de praticamente todos eles, alguns recobertos de beleza ou aparente normalidade, que são completamente bárbaros. A protagonista, Susan, de uma maneira muito imprópria, deixou seu marido, Edward, para juntar-se à outro homem, Walker, o que já seria fato por demais espantoso, ainda que Elizabeth insista em me dizer, em suas próprias palavras, ‘que são outros tempos‘. A bem da verdade, este não é o maior erro da personagem, o qual minha adorada esposa me solicitou não informar neste escrito, esclarecendo-me que os leitores não desejam receber uma espécie de informação importante para a trama, antes de assisti-la e que, atualmente, é denominada de ‘spoiler‘. Voltando à trama do filme, ela entrelaça, de modo absurdamente colérico, a realidade e a história contida no livro que Edward envia para Susan, em que várias atrocidades são narradas. Na história do livro, um homem parte em busca de justiça quando sua esposa e filha são raptadas e assassinadas. A...
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