Bom dia, tarde e noite folks! A resenha desse delicioso domingo chuvoso é um pouco diferente, já que é o primeiro manga que vou mostrar aqui no blog. Não sou uma grande leitora de mangas e, por isso, a escassez. Contudo, ganhei Cinderalla de uma amiga (que sabe que amo Cinderella) e, no ano passado, finalmente li. E, por ser pequenino, foi ‘numa sentada só’, por assim dizer. Cinderalla, da Junko Mizuno é impróprio para menores de 16 anos! Título: Cinderalla Autora: Junko Mizuno Editora Conrad Sinopse: Cinderella, mistura de terror cult e conto de fadas, foi o primeiro grande sucesso de Junko Mizuno, lhe dando projeção internacional. Aqui, a conhecida história da garota órfã explorada por uma madrasta perversa ganha contornos completamente inesperados, incluindo zumbis, partes do corpo deixadas pelo caminho e mortes nada trágicas. Tudo isso no estilo marcante e nas cores vibrantes que fizeram de Junko Mizuno uma autêntica estrela pop japonesa (orelha do livro). Cinderella é uma releitura do conto de fadas tradicional, trazendo novos elementos para a trama, como os zumbis e alterando alguns tradicionais elementos, como o sapatinho de cristal. A jovem trabalha no restaurante, com seu pai que morre inesperadamente e, durante a noite, vira um zumbi e volta a cuidar dos negócios com a filha. Contudo, no cemitério ele conhece Caroline, a madrasta que precisa comer constantemente para não (re)morrer. A partir daí a vida de Cinderalla muda completamente, ela tem que dividir seu tempo no trabalho do restaurante e ainda fazer todas as vontades da nova madrasta e de suas duas filhas. No meio disso tudo, Cinderalla conhece um zumbi pelo qual se apaixona e, logo ela descobre que ele é um grande astro de além túmulo e irá dar um grande show. O único problema é que somente zumbis podem entrar no show e, Cinderalla estando viva, é impossível comparecer. A fada madrinha então tem sua vez e a transforma em zumbi por uma noite e a garota vai ao show, perdendo um de seus olhos quando sai em disparada de volta para casa. A busca pela dona do olho finalmente tem sua resolução com o esperado final feliz, com todos os personagens entrando em sintonia com suas vidas e necessidades. O manga é lindo, os desenhos de Mizuno são ricos e tem um estilo super autêntico e eu diria que a ilustração em si é um motivo ainda maior do que a própria história para conhecer a obra. Não que a história deixe a desejar, de modo algum. Ela é contada de um modo bem divertido e, a sensualidade dos desenhos não é algo exacerbado no enredo e cai como uma parte natural da história. Vale lembrar que o livro deve ser lido como um verdadeiro manga, começando do que consideraríamos o final. E, ainda tem uma cartela linda de adesivos fofos, com os desenhos da Cinderalla e outros detalhes da história. Posso dizer que virei fã de Junko e, para quem também gosta do gênero ou deseja se aventurar, pode acessar o site dela aqui! Na Reclassificação de Livros, Cinderalla fica com “leio assim que puder me sentar no ônibus“. Que a Força esteja com vocês! xoxo Ouvindo: Birdy – Wings