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BEDA #25 ♥ Falando de Plus Size…

Bom dia, tarde e noite everyone!

Vigésimo quinto dia de BEDA, e hoje é dia de polemizar, prepara que lá vem textão e, quando eu, rainha do ‘não sei ser sucinta‘ digo isso, prepara! Mas, prometo que vale a pena!

Tem horas que um monte de coisas bate à nossa porta, querendo entrar (ou sair) de uma só vez de nossas cabeças. E, uma delas é exatamente sobre o termo ‘plus size’ e a referência contínua a esse recente ramo da moda como algo inovador e libertador.

Segundo o site Plus Size Com Estilo,  o ‘movimento plus size’ começou com o incremento, por algumas lojas, de linhas de vestuário específicas para tamanhos grandes (a partir de 44), e com a conquista de espaço no mundo da moda por algumas modelos plus size (ou seja, que vestem a partir do 44).

O próprio site Pluz Size com Estilo, que citei no parágrafo anterior, traz uma matéria explicativa, que, para mim, é cheia de eufemismos tolos e desnecessários (como ‘público mais fofinho’) e põe tudo sob uma perspectiva extremamente positiva. Então, é provável que eu esteja aqui hoje só para falar da visão um tanto quanto crua ou despida de vaidades, de algumas coisas. E já vou adiantar que não é uma revolta contra o site ou coisa assim, porque ele possui matérias bem legais, que dei uma olhada. Mostra modelitos bem bacanas para pessoas gordas (mulheres gordas, é o foco, na verdade. E, para não render absurdamente o post de hoje, não vou entrar no mérito da diferença em que homens e mulheres gordas e gordos são tratados.) e mostra que sim, você, mesmo gordo, pode ter o estilo que quiser (com alguns vícios da moda como ‘se usar uma peça mais ousada, contraponha com uma mais comportada’. Quem sou eu para dizer que alguém deve se vestir mais ou menos comportado. Se quiser ‘ousar’ em tudo, vai lá minha filha, ouse! A vida, o corpo e as regras são suas! Fonte.).

O que é mais interessante disso tudo, é que o ‘salve’ para a atual promoção da moda plus size acaba por ser um espetáculo demasiado grande para algo que está longe de resolver os problemas de padronização da beleza. Você pode dizer ou pensar que estou sendo injusta e ferrenha. Mas vou deixar bem explicadinho porque sou contra a algumas partes dessa ‘revolução’.

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Primeiramente, quero deixar claro o quão fantástico é o fato de que mulheres com outros tipos físicos estejam ganhando espaço como modelos e ícones no mundo da moda. É essencial a representatividade que elas podem e irão e estão trazendo, a curto e longo prazo, para as pessoas que querem e precisam se ver identificadas no mundo da moda (leia-se todas nós mulheres, porque independente do fato de você estar dentro ou não do padrão, precisa saber e conhecer a diversidade existente e respeitá-la).

Afinal, a moda é feita, pensada e planejada para um certo biotipo que, nem de longe, é o biotipo da maioria das pessoas do mundo e, em especial, da maioria das mulheres do mundo (sabemos que a moda feminina ainda tem um enfoque bem maior e é ela que move o mundo fashion).

Então, a representatividade que, aos poucos, está aumentando, é essencial para que as mulheres, desde crianças a adultas, tenham a noção de que ser belo não significa ser magro ou mesmo que ser gordo significa ser feio. Se trata bem mais de poder identificar a diversidade existente no ‘mundo real’ no mundo da moda, que esse reflita àquele.

E, como se ouve muitos ecos a respeito de que as modelos plus size não são de fato gordas, este aspecto tem de ser ponderado. Sim, não espero perfeição desde o início da mudança. Realmente algumas garotas que são enquadradas como modelos plus não são o que nós, reles mortais, consideramos gordas, mas também não são magras o suficiente, segundo o padrão da indústria da moda, para conseguirem seu posto de ‘modelo’, sem o ‘plus’.

Mas não, isso não é o ideal, ele ainda não foi atingido. O ideal é que se tenha modelos e ponto final, que não seja preciso dizer que elas são ou não plus. Que é modelo e pronto. Mas, enquanto ainda não chegamos lá, nesse patamar, vamos batalhar para que mais modelos plus size sejam valorizadas e ganhem também destaque no mundo fashion.

Pois bem, dito isso, acerca da representatividade das modelos (que, como dito, é importante e necessário!), outro ponto vem à tona. O site Jornalismo Júnior comenta parte da problemática, em uma matéria sobre a moda plus size, e cita que a marca Abercrombie, se diz ‘exclusivista’ ao não confeccionar roupas em tamanhos grandes. Bem, eu chamo isso de discriminação. Uma coisa é a marca dizer que só fabrica modelos masculinos ou femininos, poderia ser sua especialidade. Mas, dizer que, em um mundo onde a maior parte da população tem sobrepeso ou é obesa, que só atende à pessoas de determinado biotipo, é renegar essa maioria e dizer que a parte ‘boa’ é aquela parte magra da sociedade.

Nesse ponto, chamo atenção para uma realidade. E digo realidade porque já passei por isso. Se você for da galera do ‘acima do 44’, vai entender, ou, senão, pergunte para alguém que você conhece que esteja acima desta média. Em uma volta pelo shopping, das 10 lojas que você entrar, provavelmente 90% delas irá dizer que não trabalha com tamanhos grandes ou que a confecção só vai até 42/44. Ou a vendedora ou vendedor irá olhar para você, sem graça e dizer que este é o ‘G’ que ela tem, e que, com certeza, veste, no máximo – e olhe lá – alguém tamanho 42. Ok, vida que segue e de dez lojas você tem que se contentar com aquela uma que tem seu tamanho.

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Daí algumas pessoas dizem: “ah, mas ser muito magro é ruim também, tudo fica grande ou não veste bem!”. Entendo que isso pode acontecer, cada corpo é cada corpo. Mas, entenda a sutil diferença: a moda é feita para você magro, que pode mandar ajustar a peça que ficou grande ou mesmo escolher uma loja onde a modelagem se adapte melhor ao seu corpo (e digo isso porque já fui de magrela a magra e sei o que é vestir coisas que sempre sobram aqui e ali). O que é muito diferente de quem simplesmente não possui opções de roupas para comprar porque elas não são feitas no seu tamanho. E nem estou aqui para falar de constrangimento acerca de ouvir sempre, não temos tal tamanho, ou nossa confecção é só até x tamanho ou mesmo aquele olhar da vendedora (porque a maioria são mulheres, infelizmente), de que você não tem que querer comprar lá porque é muito gordo/gorda para isso.

Então, em terra de quem não é atendido e que as confecções literalmente diminuem (tenho blusas que são do mesmo modelo e tamanho exato, da mesma marca. A que comprei meses antes é M, a segunda é G. Porque os tamanhos estão mudando tanto??? E já notei isso com peças de outras lojas também…), eu tenho total liberdade em dizer que eu não desejo confecções plus size. Certo, isso pode parecer rebeldia ou loucura, ou até mesmo preconceito meu em querer dizer que não visto plus size. Mas, ainda que você discorde, minha opinião não vem apenas do ‘sentir’.

Começando por um exemplo: há um tempo, as Lojas Renner lançaram a tão aguardada linha ‘Plus Size’, denominada ‘Ashua’ (dei uma Googlada e parece que Ashua é uma palavra em sânscrito que significa cavalo (Fonte) – e nem sei porque tô colocando isso aqui! kkkk. Descobri também que a linha tem site próprio, mas as vendas são da Renner. Não sei se a marca é como uma daquelas linhas exclusivas da Renner.). Daí dois detalhes: vi várias amigas da timeline do Facebook reclamando que os tamanhos são totalmente desproporcionais e não batem com as medidas do site e nem seguem a mesma escala de tamanho das outras linhas da loja (por exemplo, o 44 da confecção ‘padrão’ é menor que o 44 ‘plus’). Eu, primeiramente me pergunto porque não manter a escala de tamanho? Afinal, seria uma ótima referência para quem já usa peças da loja (salvo engano, a confecção da Renner é até 48 em algumas linhas). Ok, passado isso, a gente até se ajusta, não é um grande problema. Mas, a linha estreou vendendo apenas pela internet. Daí você fica, poxa! Eu gosto/preciso experimentar. Mas, você não pode, porque a venda é apenas online. Independente de tamanho, ninguém é obrigado a gostar das roupas pela imagem da foto e achar que vai ficar bom em você. “Ah, mas é exagero isso que você está dizendo! Sou magra/gorda e compro online.”. Ok, eu tinha bem mais segurança em comprar peças online quando ainda me enquadrava como ‘magra’, porque, particularmente, não tinha metade da dificuldade que tenho hoje em encontrar peças para meu vestuário. Talvez seja até exagero meu, mas de toda forma, não justifica não dar chance que esta moda seja vista e experimentada antes de comprar, como podemos fazer com as outras linhas da loja.

De todo modo, o que realmente me incomoda, de verdade, é o fato de ser uma linha específica ‘plus size’. Acredito que não precisamos de segmentos plus size, precisamos que os segmentos atuais se adequem à realidade das pessoas: que é a diversidade, de formatos e tamanhos.

Melissa divando no lançamento da nova coleção de sua marca, Seven7. A cada dia adoro ela mais e mais! <span style=

Melissa divando com sua marca, a Seven7. Fonte: Melissa McCarthy Instagram

Claro que a iniciativa como a da Melissa McCarthy, que criou uma linha de roupas com tamanhos plus size a partir da necessidade que teve quando, ao tentar que um estilista lhe fizesse um vestido para ela ir à cerimônia do Oscar, recebeu várias recusas, é muito bem vinda (Fonte Jornalismo Junior), não quero desmerecer isso em ponto algum. Mas, especialmente se você já é uma grande rede de loja de departamento, como a Renner, ofereça a seus clientes, a possibilidade de poder comprar qualquer uma de suas peças, no tamanho que desejar. Eu quero poder comprar as danadas das camisetas de estampas legais de super heróis e heroínas que possuem um tamanho ‘G’ e ‘GG’ que me vestiam quando meu tamanho era, no máximo 42. Quero que as linhas, que já possuem diversos estilos (afinal, a Renner preza em dizer que tem todos os estilos, não é?), sejam alcançáveis para qualquer pessoa, independente do tamanho que ela vista. Não que eu tenha que optar, ao invés da enorme variedade de toda a loja, por uma única sessão com estilo pré-definido para pessoas gordas. – Ou seria porque gordos só podem ter o estilo x ou y??? – Ainda que se possa afirmar que as linhas plus size são feitas pensando já nos corpos curvilíneos, então há que se destacar a existência de uma seleção de peças mais voltadas para esse público, essa seleção ainda é seleta e reduzida. Não reflete, na maior parte das vezes, metade da diversidade de estilos que uma loja, no geral, oferece. E quem dirá, o estilo que as pessoas procuram.

Veja as palavras mais acertadas da Melissa em entrevista quando do lançamento da sua linha de roupas, em 2015 (e que resumem bem tudo que eu queria dizer com esse post quilométrico. Ela, sem dúvidas, sabe ser sucinta, objetiva e bem pontuada, ao contrário de mim…):

“Mulheres vêm de todos os tamanhos. 70% das mulheres nos EUA são tamanho 14 ou acima, e isso tecnicamente é ‘plus-size’ – estão pegando a maior parte das pessoas e dizendo a elas ‘você não merece de verdade’. Acho isso muito estranho. Também acho um mau negócio. Não faz sentido se pensar em números. É como se você abrisse um restaurante e dissesse ‘serviremos principalmente pessoas que não comem’. Tipo, oi? Seria uma loucura. E ainda assim, pessoas fazem a mesma coisa com linhas de roupa todo o tempo, e ninguém parece ver problema nisso. Simplesmente não consigo entender porque sempre temos que agrupar coisas como boas ou más, em categorias de certo ou errado. Acho que se você vai fazer roupa pra mulheres, faça roupa pras [todas as] mulheres. Estilistas que colocam tudo em categorias estão complicando demais algo que deveria ser simples.”. E, como o blog ressalta, a linha dele não é apenas Plus Size,tem uma extensa grade de tamanhos. Ai gente, cada dia eu amo mais e mais essa mulher! É lacre demais! Fonte: Lilian Pacce.

Essa exclusão cansa e chateia. E muito. Porque parece que o errado é você por ter passado do tal 44 e não caber mais nas roupas. E ter que procurar sessões específicas ou lojas específicas para conseguir comprar roupas que, muitas vezes, não são do seu agrado e/ou estilo, mas são as que servem.

Então, é por isso que, mesmo reconhecendo a iniciativa da moda ‘plus size’ como um fator empoderador em vários sentidos, não consigo exaltar as confecções plus size por ainda serem seletas e restritivas, em vários aspectos (Sei que dei exemplos de loja de departamento como a Renner, mas quando dei exemplo das lojas de um shopping, não estava me referindo às tais lojas de departamento, que fique claro!).

Vamos torcer para que isso mude, e logo. A questão não é peso ou circunferência de cada um, trata-se, na verdade, de liberdade para se vestir. E, essa liberdade só virá quando eu e tantas outras pessoas não precisarem ter de escolher as marcas que me oferecem linhas específicas, devido à numeração. Que eu possa escolher a marca pelo que eu quiser, seja pelo preço, pela qualidade, pelo nome, ou por qualquer outro motivo que incentive a levar a peça para casa.

xoxo

Ouvindo: San Francisco (Be Sure to Wear Flowers in Your Hair) ♥ Scott McKenzie

Fonte das Imagens: Melissa McCarthy Seven7

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Comente este post!

  • Tais Alice

    Padrões… Que padrões??? Não existe “padrão”, o que existe é uma porra (desculpa!) de ditadura de beleza e moda para esquálidas e anoréxicas, que fez até com que a Gisele Bündchen diminuísse seu manequim antes curvilíneo (digo com peito e bunda) para o quase “ossudo”… Aff! É tão fácil ler um post desse e simplesmente dizer: Emagrece!
    Mas não é só isso, né? Tem muito mais por trás de tudo isso! Tenho pelo menos 4 jeans em casa, todos com numerações diferentes, e todos me caem bem. Nunca estive dentro dos padrões mesmo quando cheguei a pesar 47Kg (e fiquei com o rosto “chupado”) pois tenho 1,45m de altura!!! Encontrar roupas pra mim nunca foi tão complicado quanto para alguém “plus size” (terminho bem pejorativo-disfarçado), mas ter que se conformar com as palavrinhas “dá pra reformar” enche o saco! Ou ter que ouvir das vendedoras mais descaradas “Já tentou na sessão infantil???”
    Hoje tenho 55Kg (com 39 anos) e estou um gorda bem diferente de quando tive 53Kg (aos 20) e parecia uma bolota de tão “redonda”…
    Concordo demais com teu post e AMOOOOO a Melissa McCarthy que deu um baita tapa de luva na cara desses estilistas frescos que podiam ter ganho um respeito muito maior se tivessem se esforçado pra fazer um lindo vestido pra ela que arrasou no tapete vermelho!
    Lacrou, Rê!

    Um beijo.

    responder
  • Kimberly Camfield

    Adorei o post Rê! Também acho a moda plus size muito seletiva, lembro de uma vez ter visto uma campanha de uma loja sobre a moda plus size e a modelo usava NO MÁXIMO 40. Ela tinha curvas?Sim. Mas estava longe de ser gorda. Nem preciso de dizer que morri de inveja do corpo dela, porque ela tinha tudo o que não tenho: curvas, peito, bunda hahah Acho que a moda ainda está engatinhando nesse processo de aceitação, até porque não são apenas pessoas que usam acima do 42 que encontram dificuldade em SE aceitar. Claro que é mais difícil encontrar roupas em tamanhos grandes, mas até quem pesa pouco não se enquadra ou não se encaixa. Li uma vez que o padrão estético da vez é sempre algo difícil de se alcançar. Na Idade Média, por exemplo, era bonito ter alguns quilinhos acima, porque era sinal de dinheiro e abundância onde uma boa parte das pessoas passava fome e os problemas sociais eram ainda maiores. Hoje, onde temos tudo em abundância, e é mais difícil emagrecer devido à todas as comidas deliciosas e gordurosas, é considerado bonito ser magro. Mas não basta ser magro, a indústria, seja de cosméticos ou de roupas, tenta fazer as mulheres se sentirem feias do jeito que são, porque assim compramos coisas. A moda lida com desejo, e para termos desejo precisamos estar insatisfeitos. Por isso que campanhas como a real beleza da DOVE fazem tanto sucesso. Ainda temos muito que evoluir e muito que alcançar, e acredito que a abertura e expansão para novos tamanhos é apenas o começo, mesmo que lento.
    Beijão

    responder
    • Nana Araujo

      falou e disse kimby! por isso que hoje é tao lindo ser magro, por que temos tudo!!

      o problema é que cada loja tem seu publico alvo e isso aprendi na faculdade. as marcas tem de parar de pensar num publico tao seleto, elas deixam de ganhar dinheiro!! imaginem uma farm da vida, não sei se tem ai, é uma loja de roupas femininas que claramente é pra moças de 15 a no maaaaaximo 30 anos, poder aquisitivo medio a alto e peso baixo. fato!!! só que como tu disse Re, a maioria das pessoas não são assim, por que então não aumentar a grade de tamanho?? não tem por que!!
      claro, se tua marca é da coreia do sul, tudo bem, não teria por que ter gg hahahaha

      e eu tbm fico com inveja das modelos plus size, elas são gostosas hahaha

      uma coisa que não entendo é por que super valorizar as modelos, fazem isso por que a moda virou “de todos e pra todos”, mas a função primaria é só mostrar a roupa, ponto! acho ridiculo aquelas moças mega magras nas fotos e passarelas, as roupas ficam horrorosas e sem vida. agora, com pessoas de peso mediano, que seria um tamanho 42/44 fica muito mais bonito de se ver a roupa, tu realmente ve como ela fica no CORPO!

      beijos, tudo de bom!!!

      responder
  • Isabella Marques

    Mesmo não utilizando roupas de tamanhão grandes eu achei interessante o título do post e resolvi vir aqui ver do que se tratava. Concordo com você em relação a ser positiva a abertura do mercado. Imagino como deve ser frustrante não en contrário roupas adequadas pois visto 34 e raramente encontro roupas nessa numeração. Mesmo que de pra apertar é bem chato. Amei o texto.
    Bjs

    responder
  • liz

    arrasou no texto! não precisamos de linhas denominadas “plus size” e sim linhas de roupas com vários tamanhos, formatos…para todos, né? me dói ir nessas megalojas (renner, etc) e ver como somos excluídas!!

    responder