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Lady Anne ♥ A. J. Ventura

Uma segunda lady, não por estar em segundo lugar, já que Anne é do tipo que toma dianteira em qualquer aspecto de sua vida. Mas a segunda lady a formar o pacto das quatro amigas: das single ladies!

Lady Anne

Livro 2 da Série Single Ladies

Autora A. J. Ventura

Publicação Independente Amazon

“Beyoncé, santa padroeira das single ladies, rogai por nós!”

Sobre a Autora

AJ Ventura é carioca, rubro negra, casada e que adora vídeo games, teatro, música e esportes. Seu trabalho exige que fique “fora do ar” por metade do mês, mas são nesses momentos que as ideias mais incríveis surgem, e com isso, lindas histórias de amor nascem. É a autora da série In Love in NY, publicada na Amazon, e também do livro A Lista de Sam, romance que arrebatou várias leitoras. A série Single Ladies nasceu de uma vontade da escritora de contar a história de várias amigas ao mesmo tempo, mostrando que uma promessa feita para suas BFFs pode ser quebrada, se o motivo por trás disso for o amor verdadeiro.

Sinopse

A trabalho na convenção de Época do hotel Eden, Anne Dallmeyer espera poder passar algum tempo com suas amigas e conhecer as autoras que tanto admira. Originalmente assessora de um senador, ela está prestes a ter sua primeira experiência auxiliando uma escritora.

Assessor da autora mais famosa da convenção, Simon Feller reconhece Anne de um trabalho da época em que ambos trabalhavam na política. A surpresa do reencontro aliada à descoberta de que ela não faz ideia de quem ele seja faz com que mudar a situação seja seu mais novo propósito.

Durante o fim de semana da convenção, os dois descobrirão que experiências podem ser superestimadas, que primeiras impressões podem ser enganadoras e que não há nada como uma segunda chance.

Lady Anne

O pacto entre as amigas está selado, já vimos a versão da single ladie Lauren, na resenha do livro Lady Lauren, que estreia a série e, agora, é a vez de Anne, a single lady mais osso duro de roer que se tem notícias!

Anne está fora do seu habitat natural, mas esse fato tem dois lados: o bom é que irá passar algumas horas prazerosas com suas melhores amigas durante a convenção de romances de época que sempre quiseram participar; por outro, terá que largar o mundo da política por alguns dias e assessorar uma autora iniciante, algo que ela tem certeza estar aquém de suas capacidades.

“— As sempre comportadas são as piores. — E erguendo a taça continuou: — Se somos todas comportadas, não vai ser difícil manter o plano. Durante o fim de semana, seremos como as personagens dos livros que amamos. Seremos ladies até o último minuto da convenção e não haverá lorde… — Depois de uma tossida de Lauren, adicionou: — … ou serviçal que nos tire do rumo. Estamos combinadas?”

Mas, talvez, tenha um outro ponto positivo em tudo isso e ele tem nome: Simon. O único detalhe que Anne não esperava é que ele fosse mais do que uma mera distração e que se tornaria capaz de despertar sensações e lembranças ora esquecidas, e reavivar desejos e sentimentos que ela preferiria negar.

Como se tudo isso não fosse suficiente para um único fim de semana, Anne tem que aprender a trabalhar para alguém com quem nunca teve contato, e em um meio muito inesperado, pelo qual ela não vê maior interesse do que se perder em algumas páginas românticas, vez por outra. Sem dúvidas, elementos capazes de transformar seu fim de semana de lady em um furacão que irá mudar todos os âmbitos de sua vida.

“Em nenhum aspecto Anne sentia como se aquele fosse um primeiro beijo. Parecia muito mais um segundo contato após um hiato. Ela se lembrava daqueles lábios, daquele gosto e daquela sensação, mas de onde?”

Nesse segundo volume da série acompanhamos Anne e, de pano de fundo, revemos a história que se passou com Lauren no primeiro livro. Mas, o foco agora é na assessora e não tem nada que a impeça de fazer a própria história e marcar seu nome como uma lady tão importante quanto qualquer outra.

Anne tem um temperamento forte, mas, não apenas isso. No meio em que ela trabalha, precisou se mostrar sempre mais severa do que os demais para ter o respeito de seus subordinados e superiores. Como diria James Brown, ‘this is a man’s world…‘ e nossa protagonista, preparada para qualquer coisa que julgue importante, tende sempre a crer que aquilo que faz é mais importante do que o que os outros fazem.

Beyoncé, santa padroeira das single ladies, rogai por nós!

Reviravoltas à parte, temos Simon, um assessor de uma escritora famosa, que não perde o jogo de cintura quando o assunto é trabalho e que, no fim das contas, se importa muito mais com sua pose de masculinidade do que com as consequências de seus atos. Insegurança é seu nome do meio e, sem dúvidas, é um personagem que me fez passar muita raiva nessa história. Queria segurar seus ombros, gritar como o Capitão Nascimento: pede pra sair! Ou, de uma forma mais sutil: cresça! Ainda mais quando ele precisa pedir opiniões alheias apenas para – esperando sustentar seu ego – descobrir que se enganou e que deveria ver além do que ele desejava ver.

É claro que Anne também tem seus muitos defeitos, mas maturidade não é um que lhe falta e ela não demora a perceber que está incorrendo em erros e faz sempre o possível para ser melhor, em qualquer aspecto que seja da sua vida. Além disso, com tanta segurança que ela exala e com os receios que Simon se reveste, é claro que muitas confusões vão rondar esse reencontro misterioso.

“A gente precisa reconhecer nossos pontos fracos, mas não é inteligente não conhecer nossos pontos fortes.”

Ainda temos as outras duas ladies, Yasmin e Daphne, que ainda vão ganhar suas próprias histórias na série e que fazem seus papéis de amigas e de dar tramas secundárias, mantendo a curiosidade pelo que está por vir. A própria convenção em si é explorada de modo diferente nesse livro, mantendo a curiosidade sobre este e sobre a vida de Anne, do que o destino lhe aguarda.

Assim como no primeiro livro, temos a narrativa em terceira pessoa, que segue intercalando entre Anne e Simon, dando um vislumbre dos sentimentos de ambos e das vivências que os levaram até aquele momento. Com certeza é possível ver que, do modo como as tramas são construídas, que essa série, quando concluída, tem tudo para poder ser lida em qualquer ordem.

“Já tinham brindado e rido do fato de que a promessa de se comportar como ladies havia saído pela culatra. Mesmo assim, o fim de semana estava valendo a pena e elas reconheciam isso.”

Lady Anne trouxe uma leitura rápida, fluida, divertida e com gosto de novidade e, ao mesmo tempo, rememoração. Um romance perfeito para ser devorado em uma única medida, ou para ir trilhando capítulo a capítulo e ir descobrindo por que, afinal de contas, é tão difícil ter um único fim de semana como uma boa e velha lady?

Aleatoriedades

  • A leitura e resenha de Lady Anne foi feita em parceria com a autora, Anna Julia Ventura, a quem agradeço novamente pela confiança e oportunidade! Como sempre aviso, esse é um publipost, mas a sinceridade e os sentimentos da leitura, são mantidos, como sempre.
  • O livro tem uma cena bem caliente dos personagens, mas isso não faz dele um livro hot (erótico), ok?!
  • Uma das coisas mais engraçadas da sessão de fotos desse livro é que eu simplesmente cismei que tinha que ser no estilo das fotos de Lady Lauren, mas daí, executar é que ficou difícil… eheheh Gastei umas boas duas horas de tanto mudar o estilo das fotos e finalmente chegar em um que eu achei que combinou com a Anne (que também não tinha relação alguma com as outras fotos) e que é o que vocês estão vendo nesse post.

Os e-books estão disponíveis na Amazon e também pelo Kindle Unlimited: Lady Anne e Lady Lauren

Que a Força esteja com vocês!

Ouvindo: It’s a man’s man’s man’s wolrd – James Brown (only in my mind…)

Comente este post!

  • Lunna

    Well, well well… eu sou aquela que tem enorme preguiça com best sellers, essa invenção americana de ser. E um bocadito mais de preguiça quando se revela que é uma escrita sobre amor e amizade. Encho o pulmão de ar e penso: vamos em frente. Mas fiquei em dúvida no seu check no recomendo a leitura… Confesso que eu fiquei esperando um check meio esbranquiçado. rá
    O problema é que essa aqui que vos escreve, não lê receitas de bolo. Ui… sou aquela que gosta de ter ingredientes à mão e testá-lo… inclusive, mudei o jeito de fazer boloso recentemente. Dispensei a batedeira e voltoi a usar as mãos, as vasilhas e descobri que a nonna tinha razão. Faz toda a diferença. rs

    E quanto li que a história vem através do olhar de Spencer, pensei em sua história e no medo que eu tenho quando mulheres escrevem a partir do ponto de vista do homem, só não é pior quando homens resolvem assumir o personagem feminino. Ai eu sinto terror, mesmo. rs

    Enfim, não é para mim e eu estou em dívida com o seu blogue, mas esse mês de novembro está a consumir minhas horas de vida. Editar três livros dá algum trabalho. Vamos em frente, que daqui é dia 24.

    Bacio

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  • Ale Helga

    Os morangos tiraram minha atenção!!! Deu água na boca…
    Sabe estou fugindo de séries…Mas, como você falou que a leitura é fluida e divertida, a uma chance de me aventurar…
    Abraços

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  • Luana Souza

    Antes de mais nada, me deixa enaltecer suas fotos e os morangos. Quando eu compro morango os meus vem todos murchos e estranhos… os seus estão vermelhinhos haha *-*
    Sobre o livro, você vai acabar me fazendo instalar e assinar de novo o Kindle Unlimited para ler as indicações. Você já sabe que esse não é o meu estilo de leitura favorita, mas as premissas são sempre tão legais. Lady Anne parece ser tão fofo!
    beijos.

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