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Apenas Um Toque ♥ M. S. Fayes

Um único toque pode fazer a diferença? Para Adam St. James e Mila Carpenter, sem dúvidas! E é com essa ideia que  a M. S. Fayes nos apresenta seu romance escrito para o The Gift Box: Apenas um Toque.

Apenas Um Toque

Autora M. S. Fayes

The Gift Box

“Os caminhos do coração são tortuosos. Nunca sabemos qual devemos tomar até que estejamos parados diante dele.”

Sobre a Autora

M. S. Fayes é apenas uma das tantas faces de Martinha Fagundes. Entre os afazeres da vida, marido e filhos, além de trabalhar em diversas vertentes criativas, ela encontrou em seus livros a maneira mais divertida de conseguir que seus personagens obedecessem aos seus comandos sentimentais e tivessem seus finais traçados romanticamente. Há coisa melhor do que um belo final feliz?

Sinopse

Quando Adam St. James colocou os olhos na doce Mila Carpenter, não esperava ficar fascinado de maneira inexplicável. Durante um bom tempo, fez questão de cercá-la de atenção, mostrando que queria ser muito mais do que um cliente da delicatessen na qual ela trabalhava.

Mila não acredita em contos de fadas. Sua história de vida indicava que a perfeição do amor só existia ali: em histórias e livros. Mas nem por isso levava a vida de maneira amarga ou fria.

Seu coração, porém, começou a bater mais forte à medida que o enigmático Adam, seu cliente misterioso, lhe dedicava atenção.

Quando seus mundos colidem, de forma incontestável, Mila tem a primeira fagulha da sensação de que o amor pode ser sutil ou fatal.

Um encontro. Um desencontro. Uma mágoa profunda instalada em ambos os corações.

Um reencontro cheio de segredos que podem uni-los ou separá-los para sempre.

Na contramão de todos os sentimentos conturbados, tudo o que os dois sabiam era que bastava apenas um toque, para que tudo perdesse o sentido.

Apenas Um Toque

No melhor clima nova-iorquino, Mila tem sonhos como qualquer jovem que divide a vida entre o trabalho e a faculdade. Mas tem um que a faz dar suspiros toda manhã, que está sempre de terno, é muito bonito e tem um sorriso… ah, esse é inesquecível! Adam visita com regularidade a delicatessen em que Mila trabalha e, claro, não é pelo café. Meses de flerte silencioso para, então, uma gripe forte e uma entrega doce fazerem com que a centelha do amor fosse acesa entre os dois.

“Eu podia sentir um pequeno fulgor de quem fomos no passado, querendo saltar à vida. Estava ali ainda. Aquela facilidade de rir juntos, conectar os pensamentos e simplesmente… coexistir.”

Apesar disso, nem tudo sai como o esperado e o que poderia ser apenas um mal-entendido se torna a razão de separação do casal, que irá se reencontrar por obra do mero acaso (ou seria do destino?) e entrará em uma singular situação que poderá ser definitiva para os corações apaixonados e magoados.

Nessa trama, a mocinha Mila, que é órfã, se recobre de ideias que repete para si mesma, como a de que não precisa da ajuda de ninguém, afinal, nunca teve alguém para lhe dar suporte. Em sua cabeça, precisar de ajuda significa fraqueza. Isso quando não se trata do seu amigo Vic, que a conhece há tempo suficiente para sentir-se como seu irmão mais velho e sempre age de maneira super protetora.

“Ela era a expressão daquela pequena palavra de quatro letras, em toda a sua essência.”

A medida que a trama se desenrola e conhecemos mais de Mila, entendemos o quanto a ausência de uma família a marcou, em como esse fato a fez tomar várias das atitudes na sua vida e em relação à Adam. Digamos que, na minha concepção personalíssima, ela cometeu um ato imperdoável (como as maldições imperdoáveis lá de Harry Potter, sim, bem isso), mas opiniões à parte, seus atos são sempre impulsivos e a levam a fugir de seus problemas. Mila pode se ver como uma garota decidida que não precisou de ninguém para chegar onde está, contudo, ela é ainda uma garota assustada que lida com seus problemas ignorando-os, escondendo-os ou fugindo. Seja com uma mudança do seu zip code, guardando um segredo ou com novo número de telefone, Mila está sempre a se refugiar sob a asa de seu amigo Vic, ainda que não perceba.

Já Adam, temos alguns capítulos narrados pelo mocinho que, mágoas à parte, não desiste de procurar por Mila, ainda que seja para colocar um ponto final na história tão desencontrada. Quando é surpreendido pelo segredo, age da melhor maneira que aprendeu e sabe que não será fácil que o amor resista. Ele ainda tem aquele lado um tanto quanto controlador de todo CEO que se preza e já tão habitual dos romances que acho que pode ser considerada uma característica clássica.

“E foi preciso apenas um toque. Um toque de nossas peles para que eu tivesse a certeza de que provavelmente estaria destruído para outras mulheres.”

Ainda que parte da história seja narrada por Adam, as suposições de Mila acerca dele são bastante marcantes, e, em alguns aspectos, senti falta de conhecer melhor o mocinho, ainda que sob o ponto de vista de Mila. No fim, eu conheço bem mais dela do que dele e, de certa forma, ainda que 99,9% das atitudes da protagonista não se justificassem porque são baseadas em pré-conceitos que ela tem sobre ele e o mundo, acabam tendenciando alguns leitores a imaginar que, talvez, as suspeitas da índole de Adam fossem corretas, até, em dado momento, se perceber que não. Na verdade, discuti com Mila muitas vezes, do tipo, “por favor, p*rra, não faça isso, Mila, ainda que o Adam seja o pior homem do mundo!“. Ahahaha Pois é, ela não me ouviu… preciso trabalhar melhor meu diálogo com os personagens dos livros que leio.

O romance dos dois foi plantado em encontros quase mudos na delicatessen e o desabrochar dele durou por muito pouco, o que com certeza contribuiu para que ambos não se conhecessem tão profundamente e que dúvidas e conceitos que já habitavam Mila se fizessem sopesar diante dos problemas. Ainda que Mila seja muito certeira quando quer fugir, a impressão que ficou foi que, mesmo com tanta batalha para um crescimento e autossuficiência (que em vários aspectos ela possui, como a independência financeira, ainda que não suficiente para seguir a carreira que deseja, mas o bastante para se manter), ela acabou apenas trocando a asa de um anjo, por outra. Talvez porque ela seja mais imatura do que realmente acha que é no campo dos sentimentos e, sem dúvidas, precisa confiar mais em si mesma, especialmente quando se trata de amor e relacionamentos. São muitos os fantasmas que ela costuma deixar adormecidos e ignorados como se não fossem um problema.

“É difícil explicar sentimentos assim. Eu os classifico como devastadores. São avassaladores demais para a
compreensão humana.”

M. S. Fayes trouxe mais um romance para seus leitores, com uma mocinha perfeitamente imperfeita, um mocinho tão perfeito quanto os príncipes dos contos de fadas e um aroma de café circundando as páginas. Apenas Um Toque está aí para fazer pensar em quanto o amor pode ser capaz de sobreviver diante dos erros e desencontros da vida.

Aleatoriedades

  • Fiz bolinhos especialmente para essas fotos… ahaha não ficaram nenhuma maravilha estética, mas estavam deliciosos. E dessa vez era café de verdade na xícara e não Coca-Cola, não enganei ninguém… eheheh
  • O primeiro contato que tive com a escrita da Martinha foi com a leitura de Rainbow, que é um romance juvenil e já ganhou resenha aqui no blog (só clicar aqui para conferir!), o livro é um chuchu! Apenas um Toque já é um romance vibes new adult.
  • Para quem não conhece, a The Gift Box traz um projeto diferenciado para as boxes literárias já tão conhecidas. Todo mês ocorre o lançamento de um ebook na Amazon e são comercializados produtos relacionados à história na loja virtual deles. Assim dá para escolher os produtos personalizados das obras que deseja e das autoras prediletas. Eles também tem o projeto super legal do The Gift Day – Love, evento em que são reunidas autoras nacionais e internacionais e alguns modelos das capas dos livros!

O Ebook de Apenas um Toque, da M. S. Fayes, está disponível para compra na Amazon e os produtos do livro podem ser adquiridos na loja da The Gift Box!

Que a Força esteja com vocês!

xoxo

Ouvindo: Home – Edward Sharpe & The Magnetic Zeros (apenas na minha cabeça… ahaha)

Comente este post!

  • Isa Gomes

    Esse é o tipo de livro que COM CERTEZA, minha mãe gostaria de ler… Ela adora livros e filmes do gênero Romance… vou comprar pra ela <3

    responder
    • Retipatia

      Oi Isa!
      Ahhh que legal! Faz a indicação pra ela, se gosta do gênero, certeza que vai gostar da escrita da M. S. Fayes!!!! <3
      Obrigada pela visita!
      xoxo

      responder
  • Hanna Carolina Lins de Paiva

    Olá Rê, achei super maneiro você ter feito os bolinhos só para as fotos. Ficou muito criativo, parabéns! =) Com relação ao livro, eu gostei bastante de sua resenha, mas infelizmente não é bem meu gênero literário favorito, talvez por isso não tenha simpatizado tanto com os personagens… rs
    Bjks!

    Mundinho da Hanna

    responder
    • Retipatia

      Oi Hanna!
      Eu na cozinha é raridade, precisava compartilhar o detalhe… ehehe Feliz que gostou dos cliques e da resenha! <3 Acho os personagens bem típicos de romance, e, se não é um gênero que curte muito, também acho difícil essa identificação e tudo o mais! eheh Obrigada pela visita! <3
      xoxo

      responder
  • Lunna

    Eu comecei a ler e o riso floresceu cá, queria eu conseguir domar meus personagens e obrigá-los a um caminho. Mas não acontece comigo dessa maneira. Eles fazem o que querem. Se envolvem com quem querem e pronto. Mas gostei da história e da personagem… essa mania de dizer eu faço, eu posso e não preciso de ninguém gera muitas possibilidades. Me agrada imenso.
    Bem e depois de ler e ver suas fotografias, ainda descubro que fez bolinhos… não sei o que te dizer. Acho que eu não precisava dessa informação. kkkkkkkkkkkkkk
    Só vou te dar um desconto porque as fotos ficaram lindas com café de verdade. rá.
    Nossa, estou a rir alto aqui.
    bacio

    responder
    • Retipatia

      ahahaha Eu não consigo domar personagem algum, compartilho do sentimento. Mas, quando estou lendo, eu sempre reclamo, xingo, puxo orelha e falo para não fazer o que, claramente, vai dar merd*! hahahah
      E agora eu que tô rindo sobre a informação dos bolinhos, você tem que ver que as resenhas vão do primordial ao indispensável e eu não podia deixar de dizer que fiz bolinhos pra essas fotos, tu não tem ideia de como esse tipo de coisa é rara por aqui: eu + cozinha! ahahah Mas fico agradecida pelo desconto dado ao café de verdade… ahahah
      Obrigada pela visita!
      xoxo

      responder
  • Heloisa

    Eu me vi totalmente no cenário desse livro! Ahhh NY ❤️
    E parabéns por toda a dedicação para a montagem do post. Achei muita delicadeza cozinhar para poder compor a cena e tirar lindas fotos como essas do post! E por mais que diga que ficaram esteticamente feios, não concordo. Estão com uma cara muito boa (deu fome hahahah) e deixaram a foto bem harmoniosa. Parabéns ❤️

    responder
    • Retipatia

      Oi Heloísa!
      Ahhh é fácil de imaginar em NY né!? Amor demais! Obrigada pelo mérito dos bolinhos, ahahah, e estavam gostosos, não posso negar! <3
      Obrigada pela visita! <3
      xoxo

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