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Para Ser Escritor - Parte I ♥ Charles Kiefer |
Hello people! Como cheguei a dizer escrever em Os Ismos Nossos de Cada Dia, esse era para ser o primeiro post com “conteúdo” aqui do Retipatia. Como o assunto anterior acabou passando a frente por necessidades claras, adiado foi, mas adiado não permanecerá. Ganhei o livro Para Ser Escritor, de Charles Kiefer, em janeiro deste ano de duas pessoas muito especiais na minha vida. Sabendo do meu amor pela escrita, elas esmiuçaram atrás desse pequeno livro, até que o conseguiram e fui presenteada. Aproveito para reforçar o muito obrigada pela ótima escolha e pelo excelente presente! Para quem já torceu a boca ao ler o título e não conhece a obra, e logo está pensando que o livro em questão não deve passar de uma versão barata de auto-ajuda para aspirantes a escritores, pare agora! Senta aí, pega um cafezinho e vamos conversar. Charles Kiefer é do Rio Grande do Sul, professor de Escrita Criativa na PUC/RS e orientador em oficinas literárias, e claro, não menos importante, é escritor, com dezenas de títulos publicados. Estreou em 1982 com Caminhando na Chuva, – que já vendeu mais de 100.000 exemplares – e já ganhou vários prêmios, como o Jabuti, o Guararapes e o Afonso Arinos pelas obras lançadas.(Para Ser Escritor, Editora Leya). Pois bem, eu abri as páginas de Para Ser Escritor e rapidamente devorei vários de seus capítulos, que são, na verdade, pequenos textos individualizados. Li como se lesse um romance empolgante, devorando as páginas rapidamente. Mas, em certo ponto, percebi que estava tudo errado. E quando digo tudo, era tudo mesmo. Não me recordava do teor da maioria dos textos e não tinha reflexão ou conclusão alguma do que eu havia lido. Não sabia sequer com o que concordava ou discordava. Daí então, parei a leitura e bolei uma estratégia diferente. Iria ler, a partir de então, apenas um capítulo por vez, grifaria (me dói o coração assumir que esse é o meu primeiro livro em que literalmente usei um lápis e fiz pequenos asteriscos e chaves para destacar algumas partes. Sim, me sinto um monstro contando isso ainda por cima!) o que achasse importante e faria anotações disso (dessa vez usei post-it, não suportaria, de fato, fazer anotações no livro). E dessa vez, posso dizer que funcionou. Eu leio um capítulo, faço minhas anotações primárias e geralmente fico com aquele tema na cabeça por alguns dias, desenvolvendo as ideias, remoendo os pedacinhos que mais me marcaram. Acabam por surgir várias constatações e, por vezes, chego em assuntos que jamais pensei terem relação (talvez até não tenham mesmo e eu só tenha viajado na maionese, interligando os meus assuntos favoritos…). Pensando em como o livro é maravilhoso e me faz refletir sobre vários aspectos do que compreende, de fato, ser um/uma escritor/a, somado ao fato de que livros maravilhosos devem ser sempre indicados, resolvi falar um pouquinho de cada um de seus capítulos. Para cada capítulo/texto, um post compartilhando um pouco das minhas reflexões com vocês e convidando a adquirirem seus exemplares e tirarem suas próprias conclusões e compartilharem aqui comigo. Vale lembrar que não estou começando do início do livro, mas da parte em que reiniciei minha leitura “reflexiva”, por assim dizer e, quando chegar ao final, volto para o início, até chegar no “meu” começo novamente. O capítulo/texto pelo qual iniciarei minhas anedotas...
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